Os representantes de Mato Grosso nos Campeonatos Brasileiros das Séries C e D encontraram uma forma de ‘driblar" a paralisação dos respectivos torneios e decidiram de última hora realizar a 2ª edição da Copa Pantanal, competição esta criada ano passado por Cuiabá e Luverdense – times B do Cruzeiro e Internacional participaram como convidados.
O torneio deste ano terá a participação do Caxias, clube do interior do Rio Grande do Sul. O pontapé inicial está agendado para a próxima quinta-feira, feriado de Corpus Christi, a partir das 17h. No sorteio realizado na manhã de ontem, o Cuiabá irá estrear diante do Caxias. Logo em seguida às 19h, será a vez do Luverdense encarar o Mixto, que disputará a Série D por ter ficado na terceira colocação do Mato-grossense.
Em caso de empate no tempo normal, a disputa irá às cobranças de pênaltis. Os vencedores vão decidir o título no próximo sábado à tarde, no Dutrinha. O Luverdense é o atual campeão da Copa Pantanal. Na final, derrotou o Internacional de 1 a 0. Na fase classificatória, o time de Lucas do Rio Verde goleou o Cruzeiro de 5 a 0.
Um dos idealizadores do torneio preparatório, o vice-presidente do Cuiabá, Cristiano Dresch, destaca que a disputa chega num momento importante para os três times de Mato Grosso. Para ele, uma competição deste nível é melhor do que a realização de jogos amistosos.
"Chega a ser uma competição quase oficial. Há mais responsabilidade por parte dos times. A Copa Pantanal é a saída que encontramos para dar ritmo de jogo aos elencos", disse Dresch. O dirigente espera um bom público nos dois dias de competição no Dutrinha.
Por conta da indefinição de quando as Séries C e D vão iniciar, os treinadores dos times mato-grossenses já estavam revendo todo o planejamento de trabalho. Um dos mais preocupados é Dado Cavalcanti, do Luverdense. Para ele, o grupo está ansioso para atuar no torneio de acesso. "Os atletas ficam ansiosos querendo jogar logo", disse Cavalcanti.
Quem também já demonstra preocupação com a demora de iniciar a disputa pela Série C é Ary Marques, do Cuiabá. Ele vê um certo ‘prejuízo" ao trabalho desenvolvido pela comissão técnica. Marques diz que o grupo trabalha sem saber quando vão estrear no torneio.