PUBLICIDADE

Santos acaba com invencibilidade do Corinthians

PUBLICIDADE

O técnico Muricy Ramalho não preservou nenhum dos jogadores considerados titulares do Santos no clássico deste domingo, ao contrário do colega Tite. E não se arrependeu. Com a sua força máxima e o apoio da maioria da torcida presente na Vila Belmiro, a equipe do litoral derrotou o maior rival Corinthians por 1 a 0, com gol de Ibson, e ganhou ainda mais confiança para o seu próximo compromisso na Copa Libertadores da América.

Na noite de quarta-feira, o Santos voltará à Vila Belmiro para enfrentar o Internacional, pelo torneio continental. O Corinthians, que também prioriza a Libertadores, receberá o Nacional no mesmo dia, no Pacaembu, contando com o seu time principal. O lateral direito Alessandro, os zagueiros Leandro Castán e Chicão, o volante Paulinho, o meia Danilo e os atacantes Liedson e Emerson, por exemplo, não foram titulares neste final de semana.

Apesar da derrota no clássico e do fim de sua invencibilidade, o Corinthians continua tranquilo no Campeonato Paulista. É o líder, com 29 pontos ganhos, e receberá o Guarani no próximo sábado com a meta de abrir mais vantagem para os concorrentes. O Santos subiu para 27 pontos na tabela de classificação e pretende ultrapassar o rival com uma nova vitória, sobre o Mogi Mirim, no Estádio Romildo Vitor Ferreira.

O jogo – Santos e Corinthians entraram em campo com uma campanha conjunta. Os times saíram dos vestiários para saudar o público na Vila Belmiro com camisetas contra o uso de bebida alcoolicas pelos motoristas. Quando cada um vestia apenas o seu uniforme alvinegro, no entanto, a união entre os rivais acabou. Os condutores Muricy Ramalho e Tite, atentos, berraram tanto quanto os mais animados torcedores contra qualquer sinal de um jogador desnorteado.

Tite tinha mais motivos para estar preocupado. Ele escalou uma equipe mista no clássico, já projetando o próximo compromisso do Corinthians na Libertadores, e apostou até no inexperiente Marquinhos ao lado de Wallace na zaga. "Corremos ricos em tudo na vida, mas o Marquinhos vem se preparando desde as categorias de base", comentou, confiante, no mesmo instante em que Neymar sorria para a torcida ao lado do filho Davi Lucca.

"Estou muito feliz", comentou Neymar, que levara o seu herdeiro pela primeira vez ao estádio. Animado desde retornar de amistoso da Seleção Brasileira, ele sabia que (como de costume) todos os holofotes estariam sobre si no clássico. E justificou o assédio. Pediu bola desde os primeiros minutos, perdeu algumas disputas para Ralf e o jovem Marquinhos e não desanimou. Até porque, do outro lado, o centroavante Adriano também era desarmado com frequência – para delírio da torcida santista.

Como atuava em casa e com seus titulares, o Santos tomou a iniciativa de atacar. Enquanto uma faixa provocativa era lançada ao ar pelos torcedores, com a inscrição "gambá", Neymar, Paulo Henrique Ganso e Borges também se esforçavam para tirar do sério os defensores do Corinthians. O melhor caminho era pelo lado esquerdo do gramado, onde Weldinho e Edenílson davam brechas na marcação e facilitavam o trabalho de Juan.

De tanto insistir, o Santos conseguiu acertar a rede. Aos 35 minutos, Neymar (que treinou bastante as jogadas de bola parada na véspera, até imitando o português Cristiano Ronaldo) cobrou falta da direita, e Durval cabeceou para o gol. O lance foi corretamente anulado, por impedimento. O susto serviu para soltar um pouco mais o Corinthians, através da velocidade de Alex, Willian e Jorge Henrique – nem sempre acompanhada por Adriano.

Não foi o robusto centroavante, contudo, que desperdiçou a melhor chance de gol do Corinthians no primeiro tempo. Aos 41, o goleiro Rafael falhou feio na reposição e deu a bola de presente para Jorge Henrique, que também se atrapalhou e permitiu que Durval afastasse o perigo da área do Santos. O time da casa ainda voltou a se impor nos últimos minutos antes do intervalo, mas sem fazer o suficiente para começar a etapa complementar em vantagem.

O começo do segundo tempo estava reservado para a bola entrar. Primeiro aos três minutos, quando Neymar deu uma bicicleta e encontrou Borges (impedido) livre de marcação dentro da área do Corinthians. O goleador conferiu, e a torcida do Santos festejou – até o árbitro anular a jogada. Aos 12, o gol valeu. Ganso deu uma linda enfiada para Ibson, que venceu a linha de impedimento corintiana desta vez e concluiu na saída de Julio Cesar.

Tite reagiu de imediato e colocou o peruano Cachito Ramírez na vaga de Willian. O que não impediu o Santos de continuar no ataque. Nas raras investidas do Corinthians naquele momento, Adriano se mostrava cada vez mais inofensivo. Ele nem se mexeu para tentar receber um cruzamento da direita de Jorge Henrique, aos 23. E foi substituído por Elton logo em seguida, vaiado pelos santistas. O contraste apareceu quando Ibson e Borges saíram aplaudidos para as entradas de Elano e Alan Kardec.

Após as alterações, o Santos manteve o controle do jogo, com Neymar e Ganso ariscos para atacar. Tite gastou a sua última ficha com Paulinho no lugar de Weldinho, mas não contava com uma lesão de Wallace. O zagueiro conseguiu permanecer em campo, mancando, e não teve o seu esforço recompensado com um gol de empate. Ao contrário. Ouviu a torcida rival gritar "olé".

 

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Piloto mato-grossense conquista título Sprint da Turismo Nacional

Piloto de Cuiabá, Ernani Kuhn, conquistou o título Sprint...

Evento com lutas de MMA, muay thai e boxe será neste sábado em Sinop

O evento Rota de Colisão ‘Buscando Talentos’ acontece em...

CBF divulga ranking nacional de clubes com cinco de Mato Grosso entre os 200

A Diretoria de Competições da CBF divulgou, ontem, o...

Atleta de Lucas fica em 1º lugar no Sul-Americano de Badminton no Chile

Lucas do Rio Verde foi muito bem representada no...
PUBLICIDADE