O São Paulo precisa vencer a Ponte Preta por três gols de diferença – ou dois, desde que balance a rede três vezes, no mínimo – para não cair na Copa Sul-americana, na quarta-feira. Uma missão que, Muricy Ramalho admite, parece improvável.
"Eu não me lembro de uma situação tão complicada como essa. É realmente muito difícil de virar. Não me lembro de ter participado nem como jogador nem como treinador. Pode ser que tenha acontecido, porque são tantos jogos que eu nem me lembro, mas (se tivesse acontecido) teria me marcado", disse o treinador à ESPN Brasil.
Se seu time devolver a derrota por 3 a 1, sofrida no Morumbi, a vaga para a decisão será definida nos pênaltis. O objetivo, portanto, é fazer pelo menos três gols sem ser vazado.
"É realmente uma situação muito complicada, já que a Ponte fez um grande (primeiro) jogo. Mas futebol… É claro que aquele não foi um jogo bom, mas agora tudo pode acontecer", ressaltou Muricy, aliviado ao menos em ter conseguido salvar a equipe do rebaixamento nacional.
"A gente estava praticamente na segunda divisão. Em todos os sentidos, em número de pontos, em autoestima. Era uma situação muito ruim e, há dois meses, a gente nem pensava na Sul-americana", lembrou o treinador, já tratando com certa naturalidade uma eventual queda.
O único treino para definir a escalação titular será na tarde desta terça-feira, no CT da Barra Funda. O elenco só viaja a Mogi Mirim no dia seguinte. Marcada para 21h50 (de Brasília) de quarta-feira, a partida não será em Campinas porque, por solicitação são-paulina, a Conmebol fez valer a exigência de capacidade mínima de 20 mil espectadores e vetou o Estádio Moisés Lucarelli.