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Barcos se diz traído e revela que Palmeiras pediu sua saída

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De volta a São Paulo para a disputa das quartas de final da Copa do Brasil, contra o Corinthians, no Pacaembu, o atacante do Grêmio Hernán Barcos voltou a se pronunciar sobre a sua polêmica transferência do Palmeiras para o time gaúcho. Em entrevista coletiva após o empate por 0 a 0 com o Timão, o argentino mostrou ressentimento com a diretoria alviverde e disse que foi traído pela alta cúpula do Palmeiras.

Tudo isto porque, no momento de sua transferência para o Grêmio – que envolveu as chegadas de Leandro, Léo Gago, Vilson e Rondinelly ao Verdão -, Barcos foi acusado de ter pedido para sair do clube paulista. Dirigentes alviverdes declaram que o atacante não queria perder espaço na seleção argentina e, prestes a disputar a Série B do Campeonato Brasileiro, teria ‘forçado" uma saída para o Tricolor Gaúcho. Curiosamente, dias antes, o atacante fizera um vídeo para a torcida do clube de Palestra Itália no qual garantia sua permanência no restante do ano.

Segundo Barcos, no entanto, foi o próprio Palmeiras que propôs a sua venda. Assim, de acordo com a versão do atacante, os dirigentes alviverdes adotaram um discurso que não condizia com a realidade.

"Combinamos de falar que foi uma saída em comum acordo, mas mudaram e isso não é justo. Tinha fé de que a diretoria falaria a verdade, mas disseram que eu forcei a saída. A gente fez um acordo. Eles falaram: "Aqui você não vai receber". Nunca disse que não jogaria a Série B. Quando falei que ficaria no Palmeiras, estava convencido disso, mas me pediram por favor para eu sair. Saí como homem, mas me traíram", afirmou Barcos.

Ainda segundo o argentino, os xingamentos que constantemente recebe da torcida do Palmeiras foram provocados pelos "mentirosos" diretores do clube paulista. "Os torcedores me xingam até hoje e eu sempre os respeitei. Nunca fiz nada contra o Palmeiras. A diretoria quis tirar a sua responsabilidade. Os diretores mentiram", completou.

Barcos ainda falou sobre o fato de não ter sido mais convocado para a seleção argentina desde que deixou o Palmeiras rumo ao Grêmio. Atletas alviverdes como Eguren (Uruguai), Valdivia (Chile), Henrique e Leandro (Brasil) foram lembrados pelos treinadores de seus selecionados nacionais. Para Barcos, porém, a ausência nas listas de Alejando Sabella – comandante da seleção albiceleste – nada tem a ver com a mudança de clube.

"Meu futebol caiu um pouco, e o time da Argentina é muito disputado. É difícil, mas ainda tenho esperança. Não acho que se estivesse no Palmeiras seria diferente. Parabéns ao Henrique e Valdivia. Eles merecem e estão em um grande clube", encerrou.

 

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