A vitória por 2 a 1 no Canindé deu tranquilidade ao Bahia, que usou jogadores reservas nesta terça-feira. Do outro lado, a Portuguesa nem viajou com seus titulares, já desinteressada pela Sul-americana. Desta forma, o jogo dificilmente seria bom, e não foi. O Tricolor de Aço, diante de sua torcida que compareceu em um pequeno número na Arena Fonte Nova, fez o mínimo necessário para garantir a classificação, segurou um empate em 0 a 0 e cumpriu o objetivo da noite.
O Bahia não precisou fazer muito para garantir a vaga nas oitavas de final. O time da casa, depois de fazer o resultado no primeiro jogo, poupou alguns de seus jogadores, sendo que, do outro lado, tinha uma Portuguesa repleta de reservas. Desta forma, o duelo não teve um bom nível técnico, culminando no empate sem gols.
Depois de confirmar o favoritismo, o Bahia terá pela frente o Atlético Nacional de Medellín, que não teve dificuldades para eliminar o Guaraní do Paraguai. Antes disso, o Tricolor de Aço volta a enfrentar a Portuguesa neste sábado, às 18h30 (de Brasília), pelo Campeonato Brasileiro.
O jogo – O bom resultado no primeiro jogo não foi o bastante para animar o torcedor do Bahia. A Arena Fonte Nova estava vazia para o confronto entre o Tricolor e a Portuguesa. A explicação para as cadeiras vazias no estádio logo foram explicadas após o apito inicial: com jogadores poupados em ambos os lados, o jogo foi ruim.
Apesar da necessidade da vitória, Guto Ferreira deixou claro que a prioridade seria a luta contra o rebaixamento na Série A do Campeonato Brasileiro, e por isso escalou um time reserva. Até mesmo o treinador não viajou para Salvador, deixou o assistente Alexandre Faganella para fazer a função. Dentro de campo, a Portuguesa mais uma vez deixou a desejar.
O atacante Bruno Moraes ficou isolado na frente, com dois meias para suprir o ataque. Carlos Alberto e Jean Motta, no entanto, pouco renderam para oferecer perigo ao gol do Bahia. Do outro lado, o Bahia ainda conseguiu chegar ao ataque em lances isolados, principalmente quando a bola passava por Anderson Talisca.
O meia do Tricolor de Aço era o responsável por servir Freddy Adu e Obina, que brigavam bastante com a zaga da Lusa, mesmo sem ter sucesso. Na melhor chance do primeiro tempo, Talisca colocou Angulo dentro da área, o lateral bateu de perna direita e a bola saiu pela linha de fundo. Ao longo dos 45 minutos iniciais, sobrou esforço, mas faltou muita criatividade dos ataques.
Logo no início do segundo tempo, a Portuguesa tentou ser mais ofensiva. Alexandre Faganella sacou o lateral Ivan, improvisou o volante Corrêa no setor e colocou Heverton. Logo no primeiro lance de perigo, aos 19 minutos, o jogador rubro-verde colocou Carlos Alberto em boas condições dentro da área, mas seu companheiro foi mal.
Pelo lado do Bahia, os garotos testados por Cristóvão Borges também não conseguiram balançar as redes, apesar da disposição. No segundo tempo, Potita entrou no lugar de Freddy Adu correu bastante, mas pouco produziu. Assim como no primeiro tempo, o jogo não teve jogadas claras de gol e o resultado parecia óbvio: um ruim empate sem gols na Fonte Nova.