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Lauro pega pênalti de Ceni e Portuguesa bate o São Paulo

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O goleiro Lauro, da Portuguesa, teve mais uma atuação de destaque neste domingo. Ele defendeu um pênalti cobrado por Rogério Ceni e contribuiu para a vitória por 2 a 1 sobre o São Paulo, no Canindé, pela 13ª rodada do Brasileirão, com dois gols do atacante Diogo. Foi o primeiro jogo do São Paulo após a sua excursão pelo mundo, que resultou no título da Copa Eusébio, em Portugal, e em derrotas nas Copas Audi, na Alemanha, e Suruga, no Japão.

No meio da semana, Lauro se aventurou no ataque no fim do jogo contra o Flamengo, marcou um gol de cabeça e garantiu um empate para a Lusa, por 1 a 1. Depois, afirmou que a prioridade seria não tomar gol do capitão são-paulino, maior goleiro-artilheiro da história do futebol com 112 gols, mas que vive má fase – também perdeu pênalti contra o Bayern, na Copa Audi.

O Tricolor, com nove pontos, caiu da 18ª para a 19ª colocação e volta a campo na quinta-feira, contra o Atlético-PR, no Morumbi. O jejum de vitórias na competição nacional já dura dez jogos, com sete derrotas e três empates. Já a Lusa venceu pela segunda vez no torneio e quebrou a sua série negativa: eram dez duelos sem vencer, com quatro derrotas e seis empates. A equipe de Guto Ferreira agora tem 12 pontos e está em 17º, ainda na zona da degola. O próximo duelo é contra o Coritiba, no Couto Pereira, quarta-feira.

O JOGO

Paulo Autuori escalou um São Paulo diferente no Canindé. Sem os lesionados Paulo Miranda e Edson Silva, improvisou o volante Rodrigo Caio na defesa e apostou no jovem Lucas Evangelista para armar ao lado de Jadson. Na frente, Aloísio fez dupla com Luis Fabiano, que voltou de lesão. Ganso e Osvaldo começaram no banco de reservas.

No primeiro tempo, o time até foi mais ofensivo do que nas mais recentes atuações pelo Campeonato Brasileiro, tanto que o goleiro Lauro precisou fazer ao menos duas defesas difíceis, uma em chute de Aloísio e outra em cabeçada de Rafael Toloi. Luis Fabiano também teve suas chances, mas pegou mal em uma e não mostrou a explosão física de antigamente para ganhar a segunda na corrida.

Na defesa, um drama. Aos 30 segundos, Rogério Ceni já estava sendo exigido após chute de Diogo, que voltou a dar trabalho aos 23. Mesmo com a saída do lesionado Souza, seu jogador mais participativo, para a entrada do discreto Jean Mota, a Lusa continuou assustando e acabou abrindo a contagem aos 37: após escanteio da direita, Moisés Moura cabeceou, Douglas salvou em cima da linha e Diogo marcou no rebote.

O time do Morumbi, abalado psicologicamente, sentiu o baque e não acertou mais nada até o intervalo. Na volta para o segundo tempo, porém, tudo mudou. Lucas Evangelista fez grande jogada pelo lado esquerdo, com direito a chapéu e corte rápido, antes de balançar as redes e deixar tudo igual.

O golaço animou o time, que teve uma grande chance de virar aos nove minutos, quando Rogério Ceni cobrou um pênalti sofrido por Aloísio em disputa com Moisés Moura. Mas o goleiro da Portuguesa defendeu a batida.

O São Paulo continuou no campo de ataque e assustou a torcida da casa em cabeçada de Luis Fabiano, mas precisava de um algo mais. Paulo Autuori, então, tirou de Jadson e deu a Ganso a responsabilidade de abastecer os atacantes, a partir dos 23 minutos da etapa final. Aos 31, chamou Osvaldo e tirou Fabrício.

Dois minutos depois, veio o balde de água fria. Diogo aproveitou a sobra após cobrança de escanteio, bateu cruzado da entrada da área e marcou mais um. Os visitantes ficaram com a posse de bola até o fim do jogo, mas criaram poucas chances claras. Na melhor delas, a bola estava a caminho das redes quando Aloísio completou com a mão, invalidando a jogada, pouco depois de o técnico Guto Ferreira ser expulso por reclamação.

 

 

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