Santos e Corinthians decidem o Campeonato Paulista a partir das 16 horas (de Brasília) deste domingo, na Vila Belmiro. O Peixe precisa de uma vitória por dois gols de diferença para ficar com a taça. Caso vença por um gol de margem, leva a disputa para as cobranças de pênaltis. Um empate favorece o Timão. Porém, a força santista jogando em casa é um trunfo a mais para acreditar na virada.
O time praiano não perde na Vila desde 29 de agosto do ano passado. Na ocasião, foi supreendido pelo Bahia, sendo derrotado por 3 a 1, em duelo da 20ª rodada do Campeonato Brasileiro.
De lá para cá, são 17 jogos de invencibilidade. Só neste ano, são sete vitórias e apenas dois empates – contra Mogi Mirim, na primeira fase do Paulistão, e Palmeiras, nas quartas de final do Estadual -, em um total de 85,1% de aproveitamento dos pontos.
“É claro que, de vez em quando, não me meto porque o clube tem o lado econômico e as suas estratégias. Mas, sempre quando sou perguntado, digo que a Vila é o nosso campo. Não dou a minha opinião para agradar ninguém. A gente respeita quando a diretoria quer jogar em outro lugar, mas os jogadores se sentem bem aqui. A minha opinião é que devemos atuar aqui sempre, pois é o nosso campo. Estamos acostumados, o time se sente bem, a torcida fica em cima, e temos a nossa maneira de pressionar o adversário”, afirmou o técnico Muricy Ramalho.
O goleiro Rafael também destacou o forte aproveitamento santista na Vila, principalmente em uma decisão, na qual a equipe precisa reverter a vantagem adquirida pelos corintianos no primeiro jogo da decisão.
“Todo mundo gosta de estar em casa. Aqui, a torcida fica perto do campo e isso ajuda muito, intimida o adversário. Além disso, nos sentimos à vontade. É um campo gostoso para jogar, no qual os detalhes fazem a diferença. Todo mundo gosta de jogar em casa e esperamos, como já aconteceu em outras oportunidades, sairmos felizes de lá, mais uma vez”, falou o camisa 1.
A diretoria informou que todos os ingressos para a final foram vendidos. Em seu caldeirão”, o Santos vai em busca do tetracampeonato paulista, o primeiro da era profissional da competição – o Paulistano conseguiu este feito em 1919, ainda no amadorismo.