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Operário pode desistir de disputar estadual da segundona

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A grande torcida do Operário até pouco tempo corria o risco de ser dividida por conta do ensaio de ter dois Operários disputando o Campeonato Mato-grossense da segunda divisão deste ano. Agora, o torcedor tricolor tem grande chance de ficar sem nenhum time para torcer pelo tão sonhado acesso à primeira do Mato-grossense de 2014, ano em que a Arena Pantanal estará aberto ao público para a Copa do Mundo de 2014.

Respondendo pela diretoria do Operário Futebol Clube, Elson Batista, não descarta a grande chance da equipe ficar de fora da competição. Segundo ele, o clube passa por sério problema financeiro.

“Estou em busca de patrocinadores que queiram ajudar o Operário na Segunda Divisão. Saio cedo de casa e só volta à noite. Estou peregrinando no comércio local em busca de recurso. Se não obtiver nenhum tipo de ajuda, vou retirar o Operário da Segunda Divisão, infelizmente”, afirmou Batista. Há dez dias, justamente no dia em que o Operário completava 64 anos de fundação, um grupo de jogadores contratados para disputar o Estadual se rebelou contra a diretoria, cobrando salários atrasados, falta de condição de trabalho e deixou o clube.

Se a Segundona iniciasse no dia de hoje, o Tricolor várzea-grandense não teria nenhum jogador para entrar em campo. Os que estão contatos não chegam a oito, mesmo assim treinado em separados. “O objetivo é contar com o pessoal daqui mesmo de Cuiabá e Várzea Grande. Hoje temos oito atletas, mas eles estão treinando separados. Cada um fazendo sua parte, entrando em forma”, ressal- tou o vice-presidente do clube.

Para tentar confirmar o time no campeonato, este também sem data definida pela Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), Elson Batista está tentando fechar uma parceria com o Mato Grosso, que chegou na fase semifinal da Primeira Divisão. A diretoria do ‘Gavião” do Cerrado presidida por Ezequiel Rosa Gomes cederia alguns jogadores para o Operário, que ficaria com a responsabilidade de pagar os salários dos profissionais. Mas para isso precisaria ter dinheiro em caixa.

Como o técnico Paulo Freitas abandonou o clube, o clube também está sem treinador. O nome desejado por Elson Batista é de Eduardo Henrique, que também interessa aos outros clubes que vão tentar o acesso. Os vereadores Maninho de Barros e Jânio Calisto chegaram a liderar um movimento pela reativação do Clube Esportivo Operário Várzea-grandense. Mas abandonaram a ideia pela inviabilidade financeira.

 

 

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