O Ministério Público Federal do Rio de Janeiro pediu a condenação do atacante do Corinthians Emerson pelo contrabando de dois veículos importados ilegalmente dos Estados Unidos. Em decisão divulgada nesta terça-feira (26), o MPF ainda condicionou a suspensão do processo contra o volante Diguinho, do Fluminense, ao cumprimento de cinco exigências.
Emerson e Diguinho foram envolvidos na operação Black Ops da Polícia Federal, que investigava a atuação de membros da máfia de caça-níqueis no contrabando de automóveis de luxo. O Sheik comprou uma BMW X6 e um Chevrolet Camaro e revendeu os carros para o seu ex-companheiro de Fluminense com conhecimento das ilegalidades do negócio, segundo o MPF. Os atletas teriam criado uma “cadeia artificial de compra e venda”.
Para Diguinho ter o processo contra si suspenso, ele não poderá se ausentar do Estado do Rio de Janeiro por um período maior de um mês sem autorização judicial e deverá comunicar à Justiça qualquer mudança de endereço, prestar esclarecimentos em juízo trimestralmente, aceitar a perda de sua BMW X6 e prestar serviços comunitários durante seis meses.
A decisão do MPF segue agora para a Justiça Federal. Caso seja condenado, Emerson poderá pegar até quatro anos de prisão como pena. O atacante do Corinthians e Diguinho também eram acusados de lavagem de dinheiro, porém foram inocentados do crime pelo procurador da República Sérgio Pinel.
Em campo, Emerson também não vive o seu melhor momento. O Sheik foi para a reserva de Alexandre Pato depois de atrasar dois dias seguidos a treinamentos do Corinthians, o que ainda gerou uma multa e uma bronca pública do técnico Tite.