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Acidente de Schumacher completa um ano

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Nesta segunda-feira, o trágico acidente de esqui de Michael Schumacher completa um ano. No dia 29 de novembro de 2013, o heptacampeão da Fórmula 1 caiu enquanto esquiava em Méribel, nos Alpes franceses, e bateu a cabeça. O impacto lhe causou severas lesões cerebrais, e desde então o ex-piloto passa por um longo e árduo processo de recuperação, que sua família sempre procurou manter o mais reservado possível.

Schumacher estava esquiando fora da pista, modalidade indicada para esquiadores experientes, quando sofreu a queda. O ex-piloto foi atendido por funcionários da pista de esqui em um primeiro momento. Depois, foi em helicóptero para o Hospital de Moutiers, e chegou a sofrer colapso durante o voo. Em seguida, foi transferido para o Centro Hospitalar Universitário de Grénoble, na França, onde foi diagnosticado com traumatismo craniano e sofreu cirurgia de emergência.

Dois dias depois, o alemão precisou passar por um novo processo cirúrgico. Um exame realizado no dia 30 de dezembro de 2013 revelou um hematoma no lado esquerdo de seu cérebro, e demonstrou a necessidade de uma operação para reduzir sua pressão intracraniana. O impacto sofrido por Schumacher causou inchaço cerebral pelo acúmulo de sangue e outros líquidos.

Nos primeiros dias de 2014, o heptacampeão de Fórmula 1 ainda lutava por sua vida, e passou seu aniversário de 45 anos (no dia 3 de janeiro) em coma no hospital. Os médicos começaram a reduzir a sedação Schumacher no início de fevereiro, para removê-lo do estado de coma induzido. Mas, mesmo assim, ele só chegou a dar demonstrações de consciência no mês de abril.

Os comunicados da família Schumacher a respeito do estado de saúde de Michael são transmitidos pela empresária do ex-piloto, Sabine Kehm, desde o advento do acidente. Em junho, a agente informou que o alemão havia finalmente saído do coma e que seria transferido para o Centro Hospitalar Universitário de Cantão de Vaud, em Lausanne, Suíça, para iniciar seu “longo processo de reabilitação”.

Apoio – ao longo do ano, as demonstrações de apoio ao alemão foram incontáveis, e vieram por exemplo da chefe de estado da Alemanha, Angela Merkel. Mensagens positivas vieram de escuderias como a Ferrari, pela qual Schumi conquistou 5 títulos mundiais de Fórmula 1, e até a Mercedes. O piloto brasileiro Felipe Massa chegou a homenagear o ex-companheiro através de seu capacete.

Sinais de melhora – enquanto o ex-piloto estava no hospital em Lausanne, sua porta-voz, Sabine Kehm, emitiu comunicado dizendo que o alemão progrediu naquelas semanas, “considerando as severas lesões que ele sofreu”. No dia 9 de setembro, Schumacher pôde enfim prosseguir seu tratamento na sua residência, mansão na cidade de Gland, na Suíça. No entanto, sua assessoria fez questão de ressaltar que o fato de ele ser transferido para sua casa não significava que uma melhora significativa em seu quadro tenha acontecido.

A estrutura para fornecer os cuidados necessários a Schumacher em sua residência é elaborada, conta com equipamentos hospitalares e uma equipe médica de cerca de 15 pessoas. Segundo informação veiculada pelo jornal inglês Daily Mail em novembro, a família do ex-piloto gasta aproximadamente R$1,5 milhão por mês para manter seu tratamento. De acordo com a mesma publicação britânica, duas marcas de moda deixaram de patrocinar Schumi neste mês de dezembro, reduzindo em cerca de R$16 milhões sua receita anual. Outros seis parceiros comerciais, no entanto, continuam fiéis no apoio financeiro a ele.

Estado atual – sobre o estado atual de Schumacher, sabe-se que ele recobrou a consciência, mas ainda vive situação grave. O ex-piloto da Fórmula 1 Philippe Streiff, que ficou tetraplégico após acidente no Brasil em 1989, é amigo de Schumacher e afirmou neste domingo que o alemão tem muitas dificuldades para se mover e não consegue falar, mas reconhece as pessoas próximas a ele. No entanto, a porta-voz da família, Sabine Kehm, negou que Streiff seja amigo pessoal de Schumi e não confirmou as informações dadas por ele.

Schumacher, que completa 46 anos no dia 3 de janeiro, se aposentou da Fórmula 1 após o Grande Prêmio de Interlagos, última etapa do Mundial de 2012. O alemão se retirou da categoria como recordista absoluto: tem o maior número de títulos (sete), mais vitórias (91), mais pole positions (68) e mais aparições no pódio (155).

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