Oswaldo de Oliveira já pediu ao Palmeiras um elenco com 34 jogadores, sendo quatro goleiros e três atletas para cada posição na linha. Neste planejamento, alguém das categorias de base inicia sua adaptação ao profissional se tornando a terceira opção. Mesmo assim, a diretoria ainda deve, ao menos, quatro reforços para o treinador.
Na montagem do plantel, falta contratar um lateral esquerdo, um volante, um meia e um atacante. Todos fazem parte da reformulação promovida pelo presidente Paulo Nobre depois de o time escapar do rebaixamento no Brasileiro porque o Vitória não venceu o Santos.
Para suprir essa necessidade, os dirigentes tentam atender ao pedido do técnico pelo volante Arouca, que sofre com atraso salarial no Santos. Dois jogadores que se desligaram do Botafogo na Justiça também interessam: o volante Gabriel e o meia Daniel, que se recupera de cirurgia no joelho direito. Na lateral esquerda, o uruguaio Álvaro Pereira, do São Paulo, foi sondado, mas não deve vir.
Os maiores problemas estão no ataque, posição em que atletas renomados são mais caros. É o que ocorre com Fred, do Fluminense, que, por enquanto, não passa de um sonho. Existe ainda a chance de renovar com Henrique, mas o próprio centroavante tem custo alto: o Mirassol exige US$ 2,5 milhões (R$ 6,7 milhões) por 50% de seus direitos econômicos e não está disposto a reemprestá-lo.
Embora ainda em dívida, a diretoria tem se mexido. Já confirmou oficialmente as chegadas do lateral direito Lucas, ex-Botafogo, dos volantes Amaral, ex-Goiás, e Andrei Girotto, ex-América-MG, do meia Zé Roberto, ex-Grêmio, e do atacante Leandro, ex-Chapecoense, e existe o acerto encaminhado com o zagueiro Vitor Hugo, que estava no América-MG – só falta assinar.