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Sem saber se fica, Henrique vibra por estar na história do Palmeiras

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O Palmeiras não está disposto a pagar US$ 2,5 milhões (R$ 6,6 milhões) ao Mirassol para ficar com 50% dos direitos econômicos de Henrique e busca alternativas para renovar com o atacante, cujo contrato acaba em 31 de dezembro. Mas o centroavante, curtindo férias sem saber onde jogará em 2015, se anima com o ano em que marcou história no clube com mais títulos nacionais do futebol brasileiro.

“O Henrique já foi o artilheiro da temporada do centenário, o que já foi muito importante, e entrei para a história do Palmeiras fazendo o primeiro gol do clube no Allianz Parque. Realmente, foi um ano muito importante”, sorriu o jogador, falando de si em terceira pessoa.

O último feito demorou a ser percebido por ele. O atleta balançou as redes no empate com o Atlético-PR, na última rodada do Brasileiro, e saiu de campo mais preocupado em constatar que o Vitória não venceu o Santos, garantindo o Verdão na Série A. Mas está marcado como o primeiro jogador do clube a balançar as redes depois da reabertura do Palestra Itália.

Ao longo de 2014, outros gols o fizeram artilheiro do Brasileiro até a penúltima rodada – nos dois últimos jogos do Fluminense, Fred fez três gols, terminando o torneio com 18, dois acima de Henrique. Mas o jogador do Palmeiras já se satisfez por não participar de um rebaixamento no centenário alviverde.

“Sempre falei que trocaria a artilharia pela permanência do Palmeiras. Continuamos na primeira divisão e, infelizmente, não veio a artilharia, mas não fiquei frustrado. Sabia do potencial dos outros atacantes e o Fred é um cara fantástico, goleador. Fiquei feliz com o Palmeiras escapando do rebaixamento”, disse.

A artilharia do time em 2014 já foi uma surpresa para quem veio da Portuguesa para ser reserva de Alan Kardec e conviveu com críticas enquanto marcava gols. “Fico feliz por ter conseguido fazer 16 gols no Brasileiro, 18 com a camisa do Palmeiras. É uma boa média. Cheguei com uma responsabilidade muito grande. Parte da torcida me apoia, outra não. Tenho que absorver as críticas da melhor maneira possível. Se vou ficar ou não, já não sei”, falou.

Ainda com chances de ficar, o centroavante, também sondado por clubes da Europa e do Oriente Médio, tenta não criticar a reformulação promovida por Paulo Nobre. “O presidente começou a mexer pensando sempre no melhor do Palmeiras. Sabíamos que teria alguma mudança pela campanha de 2014. Todos os jogadores têm consciência de que não fizemos um bom campeonato, mas agora é se reestruturar para que 2015 seja um ano de briga por títulos”, declarou.

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