Na manhã desta quinta-feira, ocorreu o julgamento do Icasa no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O relator Miguel Cançado votou pela prescrição do caso e foi acompanhado por mais três auditores: Gabriel Marciliano, Wagner Madruga e Ronaldo Botelho Piacenti. Apenas dois da bancada votaram contra – Flávio Zveiter e Paulo Salomão. Portanto, a equipe cearense não sofrerá nenhuma punição e a tabela da Série B do Campeonato Brasileiro não sofrerá alterações.
O julgamento interessava ao América-MG, pois, com a exclusão do Icasa da Série B de 2014, todos as partidas da equipe cearense seriam também excluídas – inclusive as duas derrotas para o Avaí, último classificado para a elite do futebol. Caso o Avaí perdesse seis pontos, o América, que ficou apenas dois pontos abaixo do clube catarinense, seria a quarta equipe a subir para a Série A em 2015.
Logo no início do julgamento, o relator indeferiu os pedidos de intervenção de América e Avaí como terceiros interessados no caso. O diretor do Coelho, Flávio Drummond, viajou para o Rio de Janeiro na companhia do presidente da Federação Mineira de Futebol, Castellar Neto, para acompanhar o julgamento no STJD.
O Icasa foi julgado por ter jogado a Série B de 2014 sob efeito de liminar. A equipe havia sido excluída da competição por denunciar a irregularidade da escalação de Luan, do Figueirense, em uma partida da Série B de 2013 fora do prazo.
No julgamento anterior, o Botafogo-PB também foi absolvido por 4 votos a 2. O clube respondia por uma ação movida na Justiça Comum pelo vereador de João Pessoa, Renato Martins, pela reabertura do Estádio Almeidão – que havia sido interditado pelo STJD por conta de uma briga envolvendo as torcida do Botafogo e do Sport durante a Copa do Nordeste.