Na primeira experiência ter mandado jogo no estádio Dutrinha pelo Campeonato Brasileiro da Série D deste ano – venceu Goianésia de 3 a 1 na semana passada -, o Clube Esportivo Operário Várzea-grandense vai apostar novamente no acanhado campo para largar na frente na disputa por vaga às quartas de final do torneio de acesso. Hoje à tarde, às 15h, o ‘Chicote’ da Fronteira recebe o Brasil de Pelotas (RS) pela primeira rodada das oitavas de final da Quarta Divisão do Nacional.
Ao buscar informação com companheiros de profissão a respeito do adversário desta tarde, o técnico Eduardo Henrique prevê que o duelo será uma pedreira. Um dos informantes do treinador tricolor é o gaúcho Lisca Lorenzetti, ex-técnico do Luverdense e hoje no comando do Sampaio Corrêa. Segundo Eduardo, pelas informações colhidas, o Brasil representa bem a verdadeira escola gaúcha de futebol.
“Já sabia que o Brasil seria um adversário difícil. Mas com as informações que obtive junto ao Lisca, que conhece bem o futebol do Rio Grande do Sul, será ainda mais complicado. Eles (Brasil) representam bem o que é a escola gaúcha.Futebol força, marca forte e explora muito o jogo aéreo. Não será fácil”, afirmou o técnico operariano.
Diante do estilo de jogo dos gaúchos, que tem a vantagem de decidir a vaga em Pelotas na próxima semana, Eduardo Henrique ressalta que o fator de casa terá que prevalecer nesta tarde. E uma das armas é o forte calor de Cuiabá. Como arma e estratégia, o ‘Chicote’ pediu a mudança de horário, das 16h para as 15h, justamente quando o calor atin- ge a temperatura máxima na capital mato-grossense, beirando quase 40o C.
Mas não é só fator extra-campo que o Tricolor várzea-grandense está apostando suas fichas. Na visão do grupo, buscar a vitória com aplicação tática e entrega de cada jogador são ingredientes que pesam na hora da definição do placar. “Não podemos confiar apenas no calor de Cuiabá e no apoio da nossa torcida. O principal é jogar bem, encurralar o adversário em seu campo defensivo. Buscar o gol com muita responsabilidade”, alerta o comandante, destacando que o Brasil de Pelotas vem com o único propósito de esperar por espaço para dar o contra-golpe.
Para o jogo de ida, o meia Ruy Cabeção é a maior baixa do Operário. O jogador está fora do restante da temporada. Em seu lugar joga Jackson.