A única confirmação a respeito da seleção brasileira principal, na manhã desta terça-feira, foi mesmo o retorno de Dunga. Os demais nomes da comissão técnica, no entanto, ainda não foram decididos – nem mesmo o auxiliar -, segundo o coordenador Gilmar Rinaldi. "Começamos agora efetivamente o trabalho. Estamos começando a conversar a partir de agora para montar a comissão técnica. Temos tempo para isso", justificou o ex-goleiro, antes de confirmar, por ora, que Alexandre Gallo, coordenador das equipes nacionais inferiores – e que atuou como observador técnico de Luiz Felipe Scolari na Copa do Mundo -, será o comandante nos Jogos Olímpicos de 2016.
"Essa já é uma definição. Vamos dar a ele todo o suporte. Temos que criar, desde as categorias de base ao time principal, um único pensamento, uma única linha", disse Rinaldi.
Durante sua apresentação, o próprio Dunga deu importância à preparação para a disputa de daqui a dois anos, no Rio de Janeiro. Em 2008, ele acumulou a função de liderar também a Seleção nas Olimpíadas de Pequim e foi derrotado pela Argentina na semifinal, adiando mais uma vez a possibilidade de conquistar o ouro olímpico para o Brasil.
"Nossa maior ideia é trabalhar muito para preparar uma equipe para as Olimpíadas. O Gallo vai estar na frente desse processo, no comando", ressaltou o treinador, de volta ao selecionado nacional quatro anos após a queda nas quartas de final da Copa do Mundo de 2010.