Na tarde desta terça-feira, enquanto os brasileiros acompanhavam o massacre da Alemanha (7 a 1) no Mineirão, a Costa Rica desembarcou em sua terra natal, após a campanha memorável na Copa do Mundo. Invictos e com o status de ídolos nacionais, os ticosforam recebidos por 200 mil pessoas, que lotaram a Praça La Sabana, situada na capital San José. A cerimônia contou com a presença ilustre do presidente Luís Guillermo Solís.
Mais celebrado entre os convocados de Jorge Luís Pinto, o goleiro Keylor Navas, que defende o Levante-ESP, respondeu aos acenos e mostrou descontração. Dentre os titulares, o goleiro foi o menos vazado do torneio, com apenas dois gols (sendo um deles, de pênalti, contra o Uruguai, na primeira fase). O lateral-esquerdo Junior Díaz, o meia Brayan Ruiz e o atacante Joel Campbell também foram exaltados pelos fãs.
Cotada para deixar o Mundial ainda na primeira fase, a Costa Rica surpreendeu ao avançar no primeiro posto do “grupo da morte”, com vitórias sobre Uruguai (3 a 1) e Itália (1 a 0). A participação no estágio inaugural foi fechada com um empate sem gols contra os ingleses, já eliminados.
Nas oitavas de final, um duelo inédito contra a Grécia, que em 1 a 1. Com um a menos, La Sele se segurou na prorrogação e viu a estrela de Navas brilhar nos pênaltis, consolidando o avanço dos ticos para a fase seguinte. Contra a favorita Holanda, em nova atuação de gala do goleiro, o duelo (0 a 0) também se encaminhou para as penalidades máximas, onde a Laranja Mecânica mostrou mais frieza e experiência.