O estádio do Corinthians, palco da abertura da Copa do Mundo no próximo dia 12, passou por uma simulação de ataque terrorista. Foi um teste para deixar preparadas as equipes de emergência em caso de ataque químico durante a disputa do Mundial.
Aproximadamente 60 militares fizeram o papel de vítimas. Houve carros e um helicóptero no exercício, que durou cerca de uma hora. Em tendas do lado de fora da arena de Itaquera, aparelhos mediam a radiação nas roupas das falsas vítimas.
A simulação aconteceu na parte externa do estádio por exigência da Fifa. Não foi encenada a situação dentro do campo, mas os responsáveis do Exército que comandaram a ação dizem ter o protocolo bem ensaiado.
Em caso de um ataque químico, os torcedores descerão para o campo e evacuados para um ponto de descontaminação. Aqueles que não forem afetados pela radiação poderão utilizar as rotas normais de saída.
Após o teste comandado pelo Exército, o COL (Comitê Organizador Local) realizou uma simulação da operação da chegada dos torcedores. De acordo com o gerente de operações da entidade, Tiago Paes, tudo correu de acordo com o esperado.