A diretoria do Palmeiras gostou mais do que ouviu na conversa de segunda-feira, com Dorival Júnior, do que na reunião de sexta-feira passada, com Vanderlei Luxemburgo. O nome ideal para substituir Gilson Kleina, no entanto, ainda não está definido. Até o fim desta semana, o clube pretende conversar com outros profissionais.
A chance de fechar com Luxemburgo, desempregado desde novembro do ano passado, quando deixou o Fluminense, é quase nula. O técnico ficou satisfeito com o que foi apresentado pelo diretor-executivo José Carlos Brunoro e pelo gerente de futebol Omar Feitosa, mas não conseguiu empolgar o clube, embora seja o preferido de muitos conselheiros e até de membros da diretoria bem próximos ao presidente Paulo Nobre.
O Palmeiras não pretende pagar muito mais do que os R$ 200 mil mensais que Kleina recebia – além de bônus por metas alcançadas -, mas as conversas ainda não chegaram a esse estágio. Nesta primeira "triagem", a ideia é mostrar aos treinadores como o clube trabalha e saber o que eles pensam.
Quando houver um consenso sobre o preferido, as pautas serão salário, tempo de contrato, número de integrantes da comissão técnica e valor a ser investido em possíveis reforços.
A lista elaborada pela diretoria também tinha Ney Franco, que preferiu deixar o Vitória para assumir o Flamengo. Há nomes do Brasil e de fora, e não está descartada a possibilidade de José Carlos Brunoro, que foi a Florianópolis para conversar com Dorival Júnior, viajar nos próximos dias para ouvir outro dos pretendidos. Algumas sondagens são feitas somente por telefone e, se o primeiro contato for satisfatório, uma reunião presencial é marcada.
Deixar o interino Alberto Valentim no cargo até a parada da Copa do Mundo, por enquanto, está fora de cogitação. O clube encara o recesso como fundamental para que o novo chefe inicie seu trabalho com tranquilidade.