O goiano Dudu (ou Eduardo Pereira Rodrigues no passaporte), 22 anos, tem um 1m66cm. Quase some na fila da lenta alfândega de Medellín. Com o uniforme do clube, gravata frouxa e uma mala preta com quatro rodinhas na mão direita, o atacante que também joga como meia falou sobre o Gre-Nal, a Libertadores e a sua adaptação em Porto Alegre. Ele é uma das surpresas gremistas da temporada.
Zero Hora — Você cansou no Gre-Nal de domingo passado?
Dudu — Não, estava legal. Corri bem.
Zero Hora — Por que você saiu no segundo tempo?
Dudu — Questões táticas, eu acho. O Enderson quis mudar o time e me tirou. Algo normal numa partida de futebol. O Grêmio vem de uma sequência de jogos difíceis.
Zero Hora — O Grêmio perdeu o Gre-Nal. Muita gente sentiu?
Dudu — Sim, o grupo sentiu, estávamos confiantes, não esperávamos uma derrota. Jogamos um grande primeiro tempo, fomos mal no segundo, mas não dá para misturar Gauchão e Libertadores.
Zero Hora — Por quê?
Dudu — Nós estamos muito bem na Libertadores. Não vejo nem um time melhor do que o nosso, nem entre os brasileiros. Temos um bom grupo, com jovens e veteranos, e acho que faremos uma grande competição. Vamos crescer muito.
Zero Hora — A Libertadores está muito competitiva
Dudu — Sim, há bons times. Gostei muito do Newell's, que toca muito bem a bola. O Atlético Nacional é técnico e corre muito. Mais eu confio mais no Grêmio.