Cuiabá e Luverdense iniciam a disputa do título de campeão mato-grossense do Estadual deste ano neste domingo no Dutrinha. Os técnicos Eduardo Henrique, que comandou o Operário Várzea-grandense e Éder Taques, que esteve no Mixto, analisam de forma diferente a situação dos finalistas.
Desclassificado pelo time de Lucas do Rio Verde na semifinal, o técnico tricolor prefere não apontar nenhum favorito nesta decisão. Para ele, Cuiabá e Luverdense entram em condição de igualdade, uma vez que o atual campeão mato-grosssense está em ascensão no torneio.
“O Cuiabá cresceu muito nesta reta final, eliminado Mixto e o Sinop. Mesmo tendo uma grande reformulação, a equipe está encaixada no esquema do Luciano Dias. Não será fácil para o Luverdense”, disse Eduardo, ressaltando que a disputa coloca frente a frente os dois clubes mais estruturados do futebol de Mato Grosso.
De acordo com o treinador do time de Várzea Grande, os finalistas se equilibram pelo fato de estarem na elite do futebol brasileiro. “Tratam-se dos dois times mato-grossen- ses que já estão algum tempo disputando Campeonato Brasileiro. Um na Série B e outro na C. Isso tem que ser levado em consideração”, complementou, assinalando que o Luverdense leva uma pequena vantagem pelo fato de ter mantido a base de duas últimas temporadas.
Por sua vez, Éder Taques não hesita em apontar o time treinado por Júnior Rocha como favorito. Segundo ele, além de ter um grupo entrosado, o Verdão do Norte chega forte na decisão por eliminado o Operário nos tiros livre. “A classificação emocionante contra o Operário fortaleceu ainda mais o Luverdense. Além disso, a equipe é muito entrosada”, disse, destacando que o Cuiabá precisa fazer o dever de casa caso queira levantar o troféu de campeão pela quinta vez. “O Cuiabá tem que tirar proveito do fator casa para abrir vantagem”, finalizou.