sábado, 21/setembro/2024
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São Paulo vence Paulista no Morumbi e se recupera no Paulistão

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Depois do tropeço no clássico contra o Palmeiras, primeiro grande teste da temporada, o São Paulo voltou a vencer. Na noite desta quinta-feira, passada alguma dificuldade inicial, a equipe jogou o básico para derrotar o Paulista por 2 a 0, no Morumbi, com um gol em cada tempo. O zagueiro Antônio Carlos abriu o placar, e Luis Fabiano fechou a conta para confirmar a recuperação.

Agora com 12 pontos, na liderança do Grupo A do Campeonato Paulista, o São Paulo atua de novo no domingo, diante da Ponte Preta, em Campinas. O time de Jundiaí (com dois pontos, na lanterna do Grupo C) recebe o Penapolense, na terça-feira.

Nesta quinta, quando Muricy Ramalho igualou Telê Santana como técnico que mais vezes (176) dirigiu o São Paulo no Morumbi, quem começou melhor foi o Paulista, que tinha treinador novo: Márcio Bittencourt. Em vez de um jogo defensivo, a proposta inicial do time interiorano foi atacar cedo. Logo aos dois minutos, David Batista recebeu de costas dentro da área, girou e bateu firme no ângulo esquerdo, mas Rogério Ceni fez bela defesa.

No minuto seguinte, após bola lançada da defesa, o mesmo atacante levou a melhor em dividida com Rodrigo Caio (que se atrapalhou, caiu no chão e reclamou de falta) e só não partiu livre em direção à área porque Antônio Carlos mostrou boa recuperação e chegou a tempo de desarmá-lo e salvar seu companheiro de zaga.

Com difícil acesso além da intermediária ofensiva, o São Paulo trocava passes à espera de melhores oportunidades diante do goleiro Juliano. O jeito era apostar em lances individuais, e quem melhor fez isso foi Ademilson. Sempre que acionado, o atacante insistia em carregar a bola em velocidade e tentar tabela com Luis Fabiano, que se via bem vigiado por Diego Santos e principalmente Emerson.

A velocidade de Ademilson e dos demais são-paulinos que jogavam pelas beiradas era quase sempre brecada com faltas ou escanteios. Em uma dessas bolas paradas, aos 19 minutos – quatro depois de Emerson ter desperdiçado uma boa chance de cabeça, cara a cara com Rogério Ceni -, Antônio Carlos se chocou com um marcador do Paulista dentro da área e pediu pênalti não marcado.

Aos poucos – bem pouco -, o São Paulo ia chegando. Aos 21 minutos, Álvaro Pereira ficou com sobra no bico esquerdo da área e bateu cruzado, rente à trave. O gol sairia bem perto dali. Após cobrança de escanteio do próprio lateral esquerdo uruguaio, Antônio Carlos desviou rasteiro e abriu o placar do Morumbi. Foi seu quarto gol na temporada, o nono em menos de um ano com a camisa tricolor.

Em vantagem, a equipe da casa foi se soltando mais. Depois de uma boa jogada pela lateral direita, com Luis Ricardo, Luis Fabiano enganou a marcação e deixou que a bola passasse para Osvaldo completar por cima do travessão. Na sequência, foi a vez de o centroavante arriscar de fora da área, mas parar em defesa de Juliano no canto direito baixo.

Na volta do intervalo, o São Paulo teve muito mais espaço e consequentemente menos dificuldade. Aos quatro minutos, Paulo Henrique Ganso recebeu na pequena área, livre de marcação, e perdeu chance incrível de ampliar a vantagem. Três minutos mais tarde, foi a vez de Luis Fabiano desperdiçar oportunidade cara a cara com o goleiro, que espalmou um forte arremate e impediu o segundo gol são-paulino.

Mas Juliano nada pôde fazer aos 16 minutos, no momento em que Osvaldo fez boa jogada pelo lado esquerdo e cruzou rasteiro. A bola atravessou boa parte da área sem ser desviada e deixou o goleiro sem ter muito o que fazer quando Luis Fabiano tocou de primeira, com a perna esquerda, e balançou a rede para marcar 2 a 0 e chegar a cinco gols no ano.

Daí até o apito final, o que mais chamou atenção foram os cantos de uma torcida organizada que sempre criticou o camisa 9 e, nesta noite, o ovacionou. Irritados com a contratação de Alexandre Pato, envolvido em troca que levará o meia Jadson ao Corinthians, os são-paulinos entoaram o nome de Luis Fabiano para reforçar o descontentamento pela chegada do atacante corintiano, que em 2013 foi algoz de Rogério Ceni e companhia em mais de uma ocasião.

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