O treinador do Luverdense, Júnior Rocha, declarou que a derrota por 3 a 2 para o Operário (CEOV), ontem à noite, mostra que o time não é imbatível e que precisa evoluir em alguns pontos. Na avaliação dele a equipe que quer ser campeã não pode tomar gols de bolas paradas e na partida de ontem o Luverdense acabou sofrendo dois gols com este tipo de jogada.
“Fizemos um grande jogo, assim como o Operário que tinha como motivação ganhar da gente. Não somos imbatíveis e essa derrota irá servir de lição para isso. A partida foi decidida nos detalhes e erros na marcação com a bola parada. Tive um treinador, por acaso era o Paulo César Carpegiani, que afirmava que time para ser campeão não pode tomar gol de bola parada e tomamos dois. Vamos ter que corrigir isso”.
Para o treinador, este foi o único ponto fraco de sua equipe durante a partida. “A marcação funcionou bem, tanto que eles quase não conseguiram entrar na nossa defesa devido a marcação dobrada que fazemos”.
Rocha lamentou o estado do gramado do estádio Presidente Dutra, o “Dutrinha”, todavia, não apontou isso como fator decisivo para o resultado adverso. “Se o campo fosse um pouco melhor poderíamos ter uma sorte melhor. Mas é isso que o campeonato nos oferece e temos que nos adaptar”.
A próxima partida do Luverdense será no dia 16, em Lucas do Rio Verde, contra o Mato Grosso.
Mesmo com a derrota, o Luverdense segue líder isolado com 12 pontos. Operário tem seis, Mixto e Sinop aparecem com cinco. O lanterna do grupo é o Mato Grosso com apenas um ponto.