Oswaldo de Oliveira, finalmente, foi apresentado oficialmente como o novo treinador do Santos. Cerca de um mês depois de acertar a sua saída do Botafogo para fechar com o Peixe, o comandante, que passou pela equipe de Vila Belmiro em 1997 e 2005, falou com a imprensa ao lado do presidente em exercício, Odílio Rodrigues, nesta quarta-feira, no CT Rei Pelé, e revelou se sentir inspirado para levar o clube alvinegro de volta ao caminho dos títulos.
“Em primeiro lugar, eu quero agradecer muito ao presidente e à confiança da diretoria do Santos, em geral, pelo direcionamento da contratação. Isto é um motivo de muito orgulho. Mexe muito com a minha vaidade. Eu não posso esconder que encaro este retorno ao Santos como em reconhecimento do um trabalho, inclusive dos meu dois aqui”, contou Oswaldo.
O treinador estava no Botafogo desde 2012 e, nas duas temporadas em que por lá permaneceu, conquistou um título carioca (2013) e levou o clube à Copa Libertadores da América após 17 anos de ausência. Campeão mundial com o Corinthians em 2000, o treinador já trabalhou no Santos em duas oportunidades: 1997 e 2005. Em ambas, no entanto, não obteve sucesso. Apesar disto, ele destaca a vontade em voltar ao clube da Vila Belmiro para provar o seu valor. O Santos, segundo ele, é uma equipe que sempre o inspirou no futebol.
“Estar em Santos é um prazer muito grande. Eu gosto daqui. Quando criança, eu puxava meu pai para ver o Santos jogar no Maracanã. Sou apaixonado por um bom futebol e, consequentemente, por aquele time do Pelé. Além daquela equipe, a cidade de Santos me inspira muito, tenho muitos amigos aqui. É um lugar que me traz paz. Por isso eu considero que estou vivendo um momento único na minha vida”, ressaltou.
Oswaldo também revelou quais são os seus objetivos no comando do Peixe em 2014. “A possibilidade de dirigir essa equipe vitoriosa com grandes jogadores me motiva muito. Eu estou muito imbuído em dar à torcida do Santos algo que não sai da minha cabeça. Eu não costumo fazer promessas, mas desta vez eu prometo muito trabalho e a tentativa de colocar o Santos no topo, no pódio, que é o lugar em que ele merece”, afirmou, antes de revelar o que o motivou a sua saída do Botafogo, clube no qual vinha fazendo um grande trabalho. “Nenhum treinador precisa de muita motivação quando se fala de Santos. É um orgulho para qualquer um”, decretou.