Uma associação, nos moldes da Aleco que assumiu o departamento de futebol do Clube Esportivo Dom Bosco, pode ser a ‘tábua de salvação’ do Mixto para a próxima temporada. Um grupo de empresários de Cuiabá pretende reestruturar e evitar que o clube seja licenciado de suas atividade. Além de ter autonomia da atual diretoria para explorar até o direito de imagem do alvinegro, a associação, que ainda nem tem nome, já contratou até treinador. Trata-se de Gilson Paulino.
O lateral que defendeu Atlético Mineiro, Vasco, Coritiba, Flamengo, Bangu, entre outras equipes, mora em Nova Iguaçu (RJ). A partir de 2006, ele começou a comandar os juniores do São Cristóvão Futebol e Regatas. Na nova função, ele já trabalhou no Cabofriense, Hercílio Luz (SC), Bonsucesso (RJ), Bangu (RJ), Mesquita (RJ), Aracruz (ES), Atlético Clube de Alagoinhas (BA), Botafogo de Macaé (RJ), Entrerriense (RJ), Alltaall, Riad, Rad (os três da Arábia Saudita) e São Cristóvão (RJ).
Um dos articuladores da associação é o gestor público de segurança Breno Cézar de Oliveira, atual secretário-adjunto de Esportes de Cuiabá. Seu último trabalho foi como coordenador especial de Obras na Secretaria Municipal de Saúde. “Vamos fundar uma associação para arrecadar recursos e gerir o Mixto. Como o clube tem muitas dívidas, não podemos assumir o clube em si, mas a terceirização do departamento de futebol permite isso”, disse Breno, que citou parceiros empresários e o desportista Bosco Delamônica, além do conselheiro mixtense Elber Rocha e Antero Paes de Barros como integrantes do grupo.
“A atual diretoria vai passar tudo para nós, inclusive o direito de imagem. Estamos contratando um técnico do Rio, o Gilson Paulino. É um projeto em comum acordo. Vamos fazer a mesma coisa que o Dom Bosco fez e deu certo”, disse Breno.
O Mixto estreia no Campeonato Mato-grossense no dia 31 de janeiro.