O Fluminense tirou proveito do fato de jogar no Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ), e superou o Palmeiras por 2 a 1 na noite desta quarta-feira, pelo confronto de ida das semifinais da Copa do Brasil. Mas com o gol de Zé Roberto, convertendo pênalti, o Verdão só precisa vencer por 1 a 0 no jogo de volta, no Palestra Itália, na próxima quarta-feira, para chegar à decisão.
Marcos Junior e Gum anotaram os tentos dos cariocas, que perderam o atacante Fred, lesionado. O resultado dá ao Fluminense a vantagem do empate no jogo em São Paulo, e o time pode passar até se perder por um gol de diferença, contanto que balance as redes, aos menos, duas vezes, já que os gols anotados como visitante valem para critério de desempate. Se o Verdão devolver o 2 a 1 ,forçará a disputa de pênaltis.
As duas equipes voltam a campo no sábado pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro, portanto, antes de fazerem o duelo de volta pela Copa do Brasil. O Fluminense recebe o Atlético-PR às 17h(de Brasília), no Maracanã. Um pouco mais tarde, às 21h(de Brasília), o Palmeiras pega o Sport no Pacaembu, em São Paulo (SP).
O jogo – Quando Wellington Silva deu um carrinho no goleiro Fernando Prass com menos de um minuto de jogo, recebendo cartão amarelo, já dava para notar que seria um jogo muito disputado. Tudo era motivo para discussões, até mesmo a cor do uniforme. Tanto que com oito minutos o árbitro Leandro Pedro Vuaden teve que interromper o confronto para que o Palmeiras trocasse a camisa prateada pela branca.
Com bola rolando o Fluminense era mais presente no campo de ataque, se aproveitando de um Palmeiras que estava muito recuado. Porém, como o Tricolor não conseguia criar, o Verdão passou a ir ao ataque e assustou aos 23 minutos, quando após disputa de bola na área Vitor Hugo tentando uma bicicleta e fez a bola raspar a trave direita do arqueiro Diego Cavalieri. No minuto seguinte o goleiro tirou com os olhos uma cabeçada de Gabriel Jesus, que aproveitou cruzamento de Allione e falha do sistema defensivo carioca para escorar para fora, livre na pequena área.
O Fluminense respondeu em grande estilo, com a abertura do placar aos 28 minutos. Vinícius cobrou escanteio, Fred cabeceou, Fernando Prass deu rebote e Marcos Junior completou para o fundo da rede.
O lance deixou o Palmeiras abalado e o Fluminense conseguiu ampliar aos 41. Vinícius cobrou falta pela esquerda, em jogada ensaiada, rolando para Gustavo Scarpa, que chutou cruzado, com Gum desviando para o fundo da rede. A bola passou por debaixo da perna de Fred, que também colaborou com o gol.
O primeiro tempo só não foi perfeito para o Fluminense porque nos minutos finais Fred caiu de mau jeito e deixou o gramado chorando, de maca. Preocupação para o futuro.
Na volta para o segundo tempo o Palmeiras parecia disposto a se colocar mais presente no campo de ataque, porém, tinha como principal arma as jogadas de bola parada, que apareciam em pouca quantidade. Além disso, o Verdão apostava em algumas jogadas individuais de Lucas Barrios e Gabriel Jesus, que estavam fortemente marcados. O Fluminense, por sua vez, se mostrava satisfeito com a vantagem obtida e demonstrava preocupação com a saída de Fred.
Neste cenário emoção novamente só em um lance de bola parada e foi o que aconteceu. Aos 15 minutos, após triangulação do ataque tricolor, Zé Roberto foi desequilibrado por Gum e o árbitro entendeu ser pênalti, convertido com tranquilidade pelo próprio Zé Roberto.
O lance deixou o jogo mais animado, tanto que em menos de dois minutos dois gols foram bem anulados. Aos 22 minutos, após cobrança de falta, Amaral, impedido, cabeceou para o fundo da rede. No minuto seguinte Magno Alves rolou para um adiantado Marcos Junior completar para o gol.
Aos trinta minutos o Fluminense perdeu granbde chance de ampliar. Marcos Junior foi lançado, invadiu a área e chutou para grande defesa de Fernando Prass.
Nos minutos finais as duas equipes davam sinais de estarem satisfeitas com o resultado e só tentavam se expor ao ataque em boas condições. Mesmo assim aconteceram lances de perigos, como o chute de Gustavo Scarpa, que tirou tinta da trave de Fernando Prass aos 46 minutos. O arqueiro ainda defendeu um chute de Cícero no último lance do jogo.