O presidente exercício da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), João Carlos Oliveira, e os presidentes do Cuiabá, Aron Dresch, do Dom Bosco, Fábio de Assis, e do CEOV, Giovanne Banegas, se reuniram com a prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos, ontem. Na pauta, os dirigentes buscavam o apoio da gestora municipal na administração e cessão do Centro de Treinamentos (COT) do Pari. Previsto para ser utilizado na Copa do Mundo do ano passado, o Centro Oficial de treinamento do Pari, em Várzea Grande, ainda não foi concluído.
Dirigentes esperam que esse novo palco seja utilizado em breve pelo futebol estadual. “Convidamos todos os presidentes dos clubes da baixada cuiabana para exporem os motivos e os benefícios que a utilização do COT do Pari traria para o futebol estadual. Conversamos sobre as possíveis parcerias, modos de administração e gestão do novo estádio”, disse o presidente da FMF.
Para a chefe do poder executivo municipal, o COT do Pari é de suma importância que seja utilizado pelo futebol local. “Hoje pudemos observar que os times do Estado só conseguem jogar na Arena Pantanal, pois outras praças esportivas estão interditadas. Vamos conversar com o governador Pedro Taques e ver a viabilidade de uma gestão com a FMF, os clubes e a prefeitura de Várzea Grande”, disse Lucimar.
De acordo com o presidente do Clube Esportivo Operário Várzea-grandense, Giovanne Banegas, a utilização do COT do Pari pelo clube seria mais um instrumento de crescimento do tricolor. “Temos quatro competições importantes para disputar em 2016. O COT seria nossa casa e conseguiríamos jogar ao lado do nosso torcedor. Espero que em futuro próximo o Chicote possa mandar suas partidas no COT do Pari”.
Para Aron Dresch, presidente do Cuiabá, a utilização do COT do Pari seria mais uma forma de melhorar a estrutura do futebol estadual. “Hoje só mandamos jogos na Arena Pantanal e não temos outra opção. Com o crescimento dos nossos times, precisamos ter mais locais com estrutura para realização de partidas. Estamos fazendo nossa parte dentro de campo. Vamos torcer que o COT seja utilizado com responsabilidade e que ajude a fomentar ainda mais o nosso futebol”.
Já o presidente do Dom Bosco, Fábio de Assis, comentou que utilização do COT do Pari ajudaria financeiramente os clubes do Estado. “Hoje gastamos uma quantia alta para mandar os jogos na Arena Pantanal. Com a utilização do COT do Pari, os clubes poderiam diminuir as despesas e repassar esse valor para a montagem de um time mais competitivo”.
Nos próximos dias, uma agenda com Taques será marcada para tratar sobre o futebol mato-grossense no próximo ano.