Um dos principais astros do esporte mundial, Neymar vive os últimos dias de preparação antes de dar início à temporada em que o Barcelona defenderá uma trinca de títulos. Mas o atacante encontrou espaço na agenda para revelar seu lado mais humano, revelando as figuras em que se espelha e elegendo seu gol mais bonito.
Nascido em 1992, o atacante cresceu vendo primorosas atuações da nata do futebol europeu entre os Anos 90 e 2000. Viu Romário liderar a Seleção Brasileira no tetracampeonato mundial, Zidane frustrar o sonho do penta na França e Ronaldo garantir a quinta estrela brasileira em Yokohama. O trio, garante Neymar, serviu de inspiração.
“Joguei com o Ronaldo uma vez, em seu último jogo pelo Brasil, mas gostaria de ter jogado mais ao lado dele. Acho que eu gostaria de ter tido esses três (Romário, Zidane e Ronaldo) como companheiros”, afirma ao site da Fifa o craque do Barcelona.
Ele chegou a enfrentar o Fenômeno nos clássicos entre Santos e Corinthians, mas esteve longe de conviver com os outros dois ídolos – Zidane aposentou em 2006, e Romário três anos depois, na mesma temporada em que Neymar estreou como profissional. A primeira referência do craque, porém, desfilava na Vila Belmiro.
O bicampeonato brasileiro do Santos sob regência de Robinho encantou o então garoto Neymar, que desde cedo elegeu o camisa 7 como exemplo a seguir. “Sempre amei o Robinho. Tive o prazer de jogar ao seu lado não só no Santos, mas também na Seleção Brasileira”, explica, lembrando a parceria que extrapolou os limites da Baixada Santista.
Mas quando Neymar alcançou seu auge, Robinho estava longe, na Europa. O aprendiz deu a primeira mostra concreta de que superaria o mestre em julho de 2011, quando anotou sobre o Flamengo aquele que seria eleito o gol mais bonito do ano pela Fifa. “Fiz muitos gols significantes na minha carreira e não vou esquecê-los. Escolho o mais bonito, que fiz contra o Flamengo, que me permitiu ganhar o Prêmio Puskas”, lembra o jogador.