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Argentina faz 6 a 1 no Paraguai e pega Chile na final da Copa América

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A Argentina teve grande facilidade diante do algoz do Brasil e garantiu nesta terça-feira a classificação para a decisão da Copa América. Em partida realizada no estádio Collao, em Concepción, a equipe comandada em campo por Lionel Messi humilhou o Paraguai por 6 a 1, garantindo sua vaga para a final contra o anfitrião Chile.

Os gols dos vitoriosos foram marcados por Di María (duas vezes), Pastore, Rojo, Aguero e Higuain. Apesar de não ter balançado a rede, Messi também brilhou, pois participou de quatro gols, inclusive fazendo grande jogada em uma das vezes em que Di María marcou.

Já o Paraguai, que perdeu González e Roque Santa Cruz por lesão ainda no primeiro tempo, descontou com o atacante Lucas Barrios, pouco antes do intervalo, quando ainda havia esperança da equipe de Ramón Diaz conseguir a vaga.

A classificação para a decisão deixa a Argentina, que tem 14 troféus do torneio, com chance de alcançar o maior vencedor da história da Copa América, o Uruguai, que tem 15 conquistas.

A decisão entre Chile e Argentina será realizada no sábado, às 17 horas (de Brasília), no estádio Nacional, em Santiago. Já a disputa pelo terceiro lugar, entre Peru e Paraguai, está agendado para sexta-feira, às 20h30 (de Brasília), em Concepción.

A partida desta terça-feira ainda teve participação brasileira, pois foi apitada por Sandro Meira Ricci, que depois de ter sido muito contestado no jogo entre Chile e Uruguai, teve trabalho sem polêmicas na semifinal.

O jogo –A Argentina começou a partida buscando mais o ataque, enquanto o Paraguai se organizou para defender e contragolpear. A primeira chance da partida foi dos paraguaios, quando Haedo Valdez recebeu na área e ajeitou de cabeça para Roque Santa Cruz, mas, mesmo com liberdade, o experiente atacante finalizou para fora.

A partir daí, a equipe de Tata Martino passou a criar mais chances na frente. Aos dez, Zabaleta cruzou da direita para Pastore, que finalizou com liberdade, mas muito fraco, nas mãos do goleiro Villar. O jogo esquentou um pouco em seguida, e Sandro Meira Ricci distribuiu três cartões amarelos, para o paraguaio Cáceres e também para os argentinos Rojo e Biglia.

Porém, aos 14, a Argentina abriu o placar. Messi bateu falta de longe para a área e, depois de disputa pelo alto, Rojo ficou com a bola no chão, girando para chutar para a rede. Pouco depois, Messi puxou contra-ataque pela direita, limpou a marcação e inverteu na esquerda para Pastore, que chutou rasteiro, em defesa do goleiro.

Como se não bastasse o placar adverso, o Paraguai ainda perdeu um titular, pois González sentiu lesão depois de dividida com Di María e foi substituído por Bobadilla. Aos 26, a Argentina ampliou, aproveitando mais uma vez o talento de seu principal jogador. Messi fez a assistência no meio para Pastore, que dominou, chegou na área e chutou cruzado para fazer o gol.

Em seguida, o técnico Ramón Diaz foi obrigado a fazer mais uma alteração, pois Roque Santa Cruz também se lesionou e deixou o campo para a entrada de Lucas Barrios, que acertou para defender Palmeiras depois da Copa América. A Argentina ainda fez novas tentativas, enquanto os paraguaios passaram a arriscar um pouco mais de longe.

A situação não estava fácil para os comandados por Ramón Díaz, até que um erro defensivo deu nova esperança. Aos 42, Bruno Valdez se antecipou ao adversário na saída de bola da Argentina e acionou Lucas Barrios, que recebeu na meia-lua e chutou forte para superar o goleiro Romero. Antes do fim da etapa, Bobadilla também teve boa chance, driblando um marcador na área, mas finalizou para fora.

No segundo tempo, o Paraguai começou pressionando a saída de bola, mas foi castigado logo aos dois minutos. Pastore arrancou em velocidade e tocou na esquerda para Di María, que chega com liberdade e finaliza cruzado para fazer o gol.

A Argentina não diminuiu o ritmo e marcou mais um aos sete minutos. Messi ganhou de Cáceres, deixou Aguillar para trás, passou por entre as pernas de Bruno Valdez e tocou na esquerda para Pastore, que chutou em cima do goleiro. O rebote sobrou para Di María, que chutou para o gol aberto.

A equipe em vantagem continuou dominando e transformou o resultado em uma goleada histórica. Aos 34, Di María recebeu pela esquerda e cruzou na cabeça de Aguero, que mandou para a rede. Pouco depois de ter balançado a rede, o atacante deixou a partida para a entrada de Higuain, que não demorou a deixar sua marca. Aos 37, Messi tabelou na meia-lua e, mesmo caído, fez o passe na área para Higuain, que mandou para a rede.

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