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Presidente da CBF confirma que vai manter Dunga no cargo

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Ainda aguardando pelo relatório de trabalho da comissão técnica, que lhe deve ser entregue ainda nesta semana, o presidente Marco Polo Del Nero está certo de que nenhuma mudança é urgente. Após a eliminação para o Paraguai na Copa América, novamente nos pênaltis – assim como aconteceu na edição de 2011 –, o mandatário da CBF isentou Dunga de qualquer ‘culpa’ e revelou que espera mantê-lo no cargo até 2018.

Em entrevista à Folha de S.Paulo ainda no Chile, Del Nero valorizou o retrospecto recente de Dunga apesar da campanha sem emoção na Copa América, com duas vitórias, um empate e uma derrota, em que a Seleção disputou quatro de seis jogos possíveis, mas não convenceu em nenhum. “É importante ressaltar que pretendo tê-los até 2018, passando pelas Eliminatórias e pelas Olimpíadas”, avisou sobre o futuro de Dunga e Gilmar Rinaldi.

Poupando comentários sobre a ausência de Neymar, punido com sanção de quatro jogos por ter incitado uma confusão diante da Colômbia e xingado o árbitro Enrique Osses, segundo relato da súmula, o presidente da CBF ponderou a influência dos desfalques no nível de atuação da equipe. "O Dunga ganhou 11 partidas com uma equipe e quando foi para a Copa América perdeu cinco titulares, incluindo o Neymar”, apontou, lembrando as ausências de Oscar, Luiz Gustavo, Danilo e Marcelo, cortados por lesão.

Ao fazer projeções sobre o vencedor do torneio no Chile, Del Nero ressaltou o equilíbrio entre as seleções, mas não negou favoritismo a Argentina por conta da presença de Lionel Messi. Em tempo, admitiu que o Brasil foi eliminado por um erro de um jogador, sem maiores referências ao pênalti cometido por Thiago Silva – que colocou a mão na bola dentro da área e possibilitou o empate paraguaio.

“As seleções estão no mesmo nível, com favoritismo argentino por possuir no elenco um atleta como Messi. A nossa foi desclassificada por um erro de um atleta. Sobre os penais perdidos, já assistimos grandes estrelas perderem até na Copa do Mundo”, falou, minimizando as cobranças de Everton Ribeiro e Douglas Costa para fora, que perpetuaram a sina do Brasil diante do Paraguai em decisões por pênalti.

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