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Cruzeiro vira sobre o Atlético-MG em clássico e acaba com tabu do Horto

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Atlético-MG e Cruzeiro fizeram um ótimo clássico neste sábado, no Independência. Se a partida não foi um primor pela qualidade técnica, vontade e empenho dos atletas não faltaram no duelo. Jogando em casa, o Galo chegou a sair na frente no placar, mas a Raposa reagiu e virou o placar: 3 a 1, marcador que acaba com um tabu de 11 jogos sem vencer o clássico e confirma o primeiro triunfo celeste no Horto.

O primeiro gol do jogo saiu dos pés do atacante Luan, que aproveitou rebote de uma dividida de bola antes de estufar as redes. O empate da Raposa saiu com gol contra do zagueiro Jemerson, que desviou chute cruzado de Willian, mandando contra o patrimônio. No segundo tempo, Gabriel Xavier e Marquinhos viraram o jogo para a Raposa, que chega aos sete pontos, em uma campanha de recuperação no Brasileiro. Já o Galo fica estacionado nos dez pontos e pode deixar o G4.

Na sequência do Campeonato Brasileiro, o Atlético-MG terá compromisso contra o Santos, jogo marcado para a próxima quarta-feira, no Independência. Já o Cruzeiro terá uma semana de preparação para visitar o Vasco, sábado, em São Januário, no Rio de Janeiro.

O jogo – O duelo no Horto começou com as duas equipes marcando muito, deixando poucos espaços para os atacantes. A primeira chance de gol foi do Cruzeiro, com Bruno Rodrigo desviando cobrança de escanteio sobre o travessão de Victor. A Raposa adotou a postura de pressionar a saída de bola do Galo, estratégia que dificultou bastante a vida do Atlético-MG.

O time de Levir Culpi demorou um pouco para encontrar a melhor forma de jogar, com isso, as peças ofensivas não foram acionadas como de costume nos jogos do Galo no Independência. Dessa forma, a pressão habitual atleticana não aconteceu, com o Cruzeiro fazendo uma leitura mais interessante da partida.

O cenário do jogo mudou aos 13 minutos, quando o time do Galo ganhou uma dividida de bola dentro da área, com Luan pegando o rebote e fuzilando Fábio com um tiro cruzado, enlouquecendo a torcida alvinegra no Horto. Aos 16, novo ataque dos donos da casa, mas Carlos errou o alvo em uma ótima chance para dilatar a contagem.

Na busca pelo empate, o Cruzeiro deu a resposta com Alisson, que da entrada da área, tentou acertar o ângulo de Victor, que se esticou todo para fazer a defesa, evitando a igualdade. Jogando com uma equipe bem ofensiva, o Atlético-MG se posicionou bem em campo após abrir o placar, recompondo a marcação com rapidez para evitar os contra-ataques.

Demonstrando muita vontade, o Cruzeiro não se limitou a ficar defendendo e também buscou o ataque, o que deixou o clássico equilibrado, com alternância de oportunidades de gol. Alisson e Marquinhos pelos lados do campo deram trabalho para os defensores atleticanos. Já no Galo, a movimentação dos atletas e que gerou problemas para os zagueiros da Raposa.

Aos 46, a defesa atleticana cochilou e deixou Willian livre para arriscar um tiro cruzado, que iria para fora, mas a bola desviou em Jemerson e foi morrer nas redes de Victor, empatando o superclássico no Independência. Na volta para o segundo tempo, Gabriel Xavier entrou na vaga de Alisson, e precisou de apenas 30 segundos para fazer o gol da virada cruzeirense.

O detalhe da virada celeste ficou por conta da falha bisonha do lateral Patric, que estava com a bola dominada e perdeu para Gabriel Xavier. O Galo sentiu o gol, e ficou perdido no clássico por alguns minutos, acordando com o Cruzeiro já dominando as rédeas da partida. Percebendo o momento ruim da equipe, a torcida alvinegra começou a pedir Guilherme.

O jogador intensificou o aquecimento, mas Levir Culpi preferiu esperar tentando corrigir os problemas com orientações a beira do gramado. Sem sucesso, o treinador decidiu mudar com as entradas de Guilherme e Thiago Ribeiro, colocando fogo no clássico, que ganhou em emoção já que o Atlético-MG passou a pressionar bastante.

Com um time muito ofensivo, o Atlético-MG deu espaços para os contra-ataques, e aos 26, Leandro Damião serviu Marquinhos, que de primeira fuzilou Victor, calando a maioria da torcida atleticana no Horto e praticamente garantindo a primeira vitória da Raposa no novo Independência. O Galo ainda tentou pelo menos diminuir o placar, mas não teve forças, amargando o revés no jogo de número 100 dos atleticanos no Horto.

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