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Cruzeiro apanha do River e é eliminado da Libertadores

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A torcida do Cruzeiro que lotou o Gigante da Pampulha nesta quarta-feira, e que esperava ver uma classificação relativamente tranquila contra os argentinos do River Plate, foram surpreendidos com a dedicação dos visitantes. O River Plate venceu por 3 a 0, promovendo um novo ‘Minerazo’ que eliminou a Raposa da Libertadores.

Os gols que calaram o Mineirão foram anotados por Sanchez, Maidana e Teo Gutiérrez. A vitória chama a atenção por ser a primeira da história do River Plate contra o Cruzeiro dentro do Gigante da Pampulha, e pelo fato da Raposa ter vencido o duelo da ida por 1 a 0, e precisar só do empate em casa, contra um adversário, que até agora era chamado de freguês. Dentro de campo, porém, o que se viu foi um River Plate atuando melhor que os brasileiros, sendo merecedores da classificação.

Classificado para as semifinais da Libertadores, o River Plate aguarda o adversário que será conhecido nesta quinta-feira, no duelo entre Racing e os paraguaios da Guarani. Já o Cruzeiro, terá que esquecer a eliminação e focar no Campeonato Brasileiro. No domingo, os celestes vão encarar o Figueirense, jogo marcado para o estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis.

O jogo – Como perdeu o jogo da ida em Buenos Aires, o River Plate teve que atacar o Cruzeiro no Mineirão, o que deixou espaços para a Raposa jogar. Com isso, a partida apresentou muitas chances de gol, para os dois lados, agradando aos torcedores que foram ao Gigante da Pampulha ou acompanharam pela televisão.

Como uma postura bem diferente do duelo no Monumental de Núñez, o River Plate tomou a iniciativa do jogo, deixando o Cruzeiro acuado e esperando os contra-ataques. Percebendo a dificuldade para os celestes dentro de campo, a torcida passou a apoiar ainda mais para tirar a equipe da defesa.

Mesmo com a força das cadeiras do Mineirão, o Cruzeiro não conseguiu mostrar o futebol esperado pelos torcedores. O time até melhorou, passou a explorar mais os lados do campo, porém, ainda permitindo aos visitantes imprimirem o ritmo do duelo. Lances de bola parada e jogadas individuais foram as principais armas do River Plate.

Errando muito na saída de bola, o Cruzeiro chegou a armar alguns contra-ataques para os argentinos. Aos 19, Teo Gutiérrez deu assistência açucarada para Sánchez ficar na cara do goleiro Fábio, que não conseguiu evitar a abertura do marcador. O fato curioso é que foi primeiro gol sofrido pelo time brasileiro no Mineirão nesta Libertadores.

Chama a atenção que o gol do River Plate não foi marcador por acaso já que o time argentino dominou a posse de bola e conseguiu trocar passes com muito mais qualidade que os donos da casa. A situação preocupou o técnico Marcelo Oliveira, que a beira do gramado procurou corrigir o posicionamento, principalmente do setor defensivo, que falhou demais.

O que parecia impossível aconteceu aos 44 minutos, com o zagueiro Maidana aproveitando uma cobrança de escanteio para fazer 2 a 0 para o River, silenciando momentaneamente o Mineirão. O defensor subiu mais que a zaga do Cruzeiro, que ficou apenas olhando a cabeçada para as redes.

Para o segundo tempo, Marcelo Oliveira sacou o apagado De Arrascaeta para a entrada de Gabriel Xavier. O cenário que antes era de predomínio dos argentinos foi invertido, com o Cruzeiro passando a tomar a iniciativa do jogo, e os visitantes tentando cadenciar a partida e ganhar tempo já que a vantagem, que antes era celeste passou a ser cacique.

A reação cruzeirense nem chegou a ser iniciada e sofreu mais um baque inesperado. Aos seis minutos, Teo Gutiérrez fez jogada individual em cima do zagueiro Bruno Rodrigo e marcou o terceiro gol do River Plate, tornando a missa da Raposa extremamente delicada para seguir na briga pelo titulo da América.

Pagando caro pelos vacilos defensivos, o Cruzeiro passou a apresentar nervosismo, errando ainda mais já que Manoel e Bruno Rodrigo foram completamente envolvidos pelos atacantes do River. Aos 19, após nova falha, dessa vez de Willians, Sánchez tentou finalizar colocado, errando o alvo por pouco, em uma exibição que pode ser apontada como o famoso chocolate ou aula de futebol em cima dos celestes.

Para pelo menos diminuir o prejuízo, o Cruzeiro tentou exercer uma pressão no fim do jogo, chegando a acertar a trave com Leandro Damião e com Alisson, mas parou pó aí a nova tentativa de reação. Contra um adversário inofensivo, O River Plate passou a administrar o marcador para comemorar a classificação histórica, já que foi a primeira vez que o time argentino conseguiu eliminar os cruzeirenses.

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