Contratado pelo Grêmio após a vexatória eliminação da Seleção Brasileira na Copa do Mundo, Luiz Felipe Scolari não responde mais pelo elenco do Tricolor gaúcho. A informação foi dada em primeira mão pelo jornal Zero Hora na manhã desta terça e o presidente Romildo Bolzan Júnior deve ceder coletiva nas próximas horas para oficializar o rompimento.
Segundo informações da imprensa gaúcha, Felipão foi quem pediu o afastamento e não a diretoria. Após 51 jogos – 26 vitórias, 12 empates e 13 derrotas – à frente do Grêmio, ele e toda sua comissão técnica, composta por Flávio Murtosa e Ivo Wortmann, tiveram seus contratos desfeitos. O aproveitamento de quase 60% não foi suficiente para levar o Grêmio à disputa por títulos, uma das promessas a partir de seu retorno após 14 anos.
Depois de um Campeonato Brasileiro regular em 2014, Felipão só conseguiu credenciar o Grêmio à disputa da Copa do Brasil, último título conquistado pelo técnico em território nacional, com o Palmeiras, em 2012. Neste ano, o Grêmio sofreu com o mau início no Campeonato Gaúcho, mas chegou às finais e foi derrotado pelo rival Internacional.
Além do rompimento com a comissão pessoal de Felipão, o Grêmio também anunciou o desligamento dos responsáveis pelo departamento de futebol do clube, Rui Costa e César Pacheco. Segundo a assessoria do treinador veicula, o próprio pediu para sair por conta das divergências com a diretoria por conta da manutenção ou não do comando técnico.
A imprensa gaúcha já especula que Cristóvão Borges – jogador do Grêmio nos tempos de atleta e sem clube desde que deixou o Fluminense – ou até mesmo Celso Roth podem assumir o cargo e seguir à frente do clube no restante da temporada, que envolve a disputa do Brasileirão e da Copa do Brasil.