O Botafogo não encontrou dificuldades para garantir a passagem para a terceira fase da Copa do Brasil. Em partida disputada na noite desta quarta-feira, no Engenhão, a equipe carioca derrotou o Capivariano por 3 a 0 e eliminou a equipe paulista da competição. A exemplo do que aconteceu em Capívari, quando venceu por 2 a 1, o Botafogo foi representado por um time reserva que soube se impor em campo para construir o resultado. Gegê, Sassá e Luis Ricardo marcaram os gols.
Na próxima etapa do torneio nacional, a equipe de General Severiano vai enfrentar o vencedor do duelo entre Avaí e Figueirense.
O jogo- A pequena torcida alvinegra que compareceu ao estádio tomou um susto antes do primeiro minuto. O estreante lateral Pedro Rosa perdeu a bola para Oliveira que penetrou perla direita e cruzou para Romão que perdeu o gol, chutando para fora.
O Botafogo demorou a se organizar. O meia Gegê se deslocava para o lado esquerdo para buscar a tabela com Pedro Rosa. O primeiro chute da equipe carioca só aconteceu aos oito minutos, através de Fernandes, mas a bola passou longe do gol defendido por André Luis. Um minuto depois, Sassá recebeu na entrada da área e tentou encobrir o goleiro André Luis, mas a bola se chocou com o travessão.
O time paulista se assustou com a pressão alvinegra e passou a se preocupar mais com a defesa, pouco se arriscando no ataque. Aos 13 minutos, o meia Diego Jardel recebeu na intermediária, derivou para o meio e chutou para boa defesa de André Luis.
O Capivariano voltou a aparecer no ataque, aos 15 minutos, em outra boa jogada do lateral-direito Oliveira que cruzou para a cabeçada perigosa de Rodolfo, mas o goleiro Jefferson defendeu. Aos 17 minutos, o Botafogo marcou o primeiro gol. Sassá fez ótimo passe para Gegê que encobriu o goleiro André Luis e colocou a bola nas redes.
Em vantagem, o time dirigido por Renê Simões passou a tocar a bola com mais tranquilidade, buscando espaços na defesa paulista para ampliar o marcador; Aos 26 minutos, o veterano volante Amaral, 42 anos, sentiu um problema muscular e pediu substituição. A partida caiu muito de ritmo, com os dois times trocando muitos passes laterais e mostrando pouca objetividade, principalmente no ataque. Só aos 32 minutos é que o Botafogo voltou a criar uma jogada de perigo, quando Henrique recebeu bom passe de Diego Jardel, mas concluiu sem levar perigo.
O Capivariano só levava perigo quando a bola chegava aos pés do lateral-direito Oliveira, o melhor da equipe. Aos 36 minutos, o goleiro Jefferson evitou o gol do empate, espalmando um chute violento de Everton Dias.
O Botafogo chegou ao segundo gol, aos 36 minutos. Luis Ricardo fez bom lançamento para Henrique que dominou, dentro da área, e fez um passe preciso para Sassá enfiar a cabeça e tirar a bola do alcance do goleiro André Luis. Aos 42 minutos, o Alvinegro carioca perdeu uma ótima chance para ampliar. Luis Ricardo lançou para Henrique que entrou na área e, na saída de André Luis, bateu para fora.
O Botafogo voltou para o segundo tempo com o meia Daniel Carvalho na vaga de Diego Jardel, mas parecia pouco preocupado em ampliar o resultado, tocando a bola com muita lentidão, sem levar perigo ao gol do Capivariano.
Aos 12 minutos, Fernandes foi derrubado na quina da grande área. Daniel Carvalho bateu, mas o goleiro André Luis defendeu sem dificuldades. A torcida alvinegra passou a pedir a entrada do meia-atacante Cidinho que voltou ao banco de reservas, após longo período de inatividade.
O Botafogo marcou o terceiro gol,a os 21 minutos. O lateral se aproveitou da cobrança de escanteio, executada por Daniel Carvalho, para cabecear e colocar a bola nas redes de André Luis. Com a partida decidida, o técnico Renê Simões decidiu atender aos pedidos da torcida e colocou Cidinho em campo. O time carioca seguia controlando a partida e Daniel Carvalho centralizava as ações, criando boas opções para os companheiros. Aos 39 minutos, Cidinho teve a primeira chance de concluir, mas o goleiro André Lujis defendeu bem.
O Capivariano desistiu de tentar melhor sorte na partida, enquanto o Botafogo passou apenas a administrar o resultado, tocando a bola apenas para deixar o tempo passar.