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Cruzeiro perde na Libertadores

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O Cruzeiro não conseguiu fazer um bom jogo contra os argentinos do Huracán e conheceu, nesta terça-feira, a primeira derrota na atual edição da Copa Libertadores da América. Os celestes perderam por 3 a 1, no estádio Tomás Adolfo Ducó (El Palacio), em Buenos Aires, e não confirmaram a classificação para as oitavas de final da competição continental.

O atacante Abila, o popular Wanchope, se destacou anotando dois gols, com Mancinelli marcando o terceiro do Huracán, que ainda não tinha vencido na Libertadores. Leandro Damião descontou para o Cruzeiro em cobrança de pênalti.

Com o resultado, os argentinos chegaram aos sete pontos, com chances de classificação, enquanto os cruzeirenses ficaram estacionados nos oito pontos, perdendo a liderança do grupo 3 para o Universitario de Sucre-BOL que foi aos nove pontos.

Na sequência da Libertadores, o Cruzeiro terá compromisso contra os bolivianos do Universitario de Sucre, jogo marcado para a próxima terça-feira, no Mineirão. Antes, a Raposa joga pelo Mineiro, o clássico contra o Atlético-MG, no Gigante da Pampulha. Já o Huracán vai visitar os venezuelanos do Mineros, também na terça-feira.

O jogo – Jogando em casa e precisando vencer a qualquer custo, os argentinos do Huracán iniciaram a partida pressionando o Cruzeiro, com uma verdadeira blitz ofensiva, forçando a Raposa a esfriar o duelo. Diante da pressão, os celestes compactaram a marcação dificultando as finalizações da equipe da casa.

Com este cenário, os argentinos dominaram a posse de bola, mas trocando passes sem conseguir ultrapassar a linha de defensores cruzeirenses. A estratégia usada para agredir a Raposa passou a ser explorar os lados do campo, mas os zagueiros do Cruzeiro mostraram bom posicionamento para fazer os cortes.

Na primeira falha cruzeirense, Abila saiu na cara de Fábio e mostrou frieza para esperar a saída do goleiro e tocar com qualidade, enlouquecendo a torcida no Palacio, em Buenos Aires. Acuado, o time de Marcelo Oliveira só conseguiu a primeira finalização aos 17 minutos em chute de fora de área de Willian.

Após o gol, o Huracán diminuiu um pouco o ritmo, mas seguiu perigoso, principalmente com o atacante Abila, que aos 23, acertou chute cruzado que passou muito perto da trave de Fábio. Destaque do jogo, a estrela de Abila voltou a brilhar aos 25, completando assistência de Puch e dilatando o marcador, deixando Marcelo Oliveira bastante irritado a beira do campo.
Os dois primeiros gols sofridos pelo Cruzeiro na competição continental deixaram a Raposa desnorteada, o que foi bem aproveitado pelos argentinos, que passaram a ter as rédeas do confronto. Percebendo o bom momento, a torcida do Huracán, que já fazia muito barulho antes mesmo do começo do jogo, passou a apoiar ainda mais.

Na volta para a etapa final, o Cruzeiro voltou um pouco mais ofensivo, alterando o esquema com três volantes, com a saída de Willians para a entrada do armador Gabriel Xavier. Mesmo com a alteração, o Huracán continuou atacando mais, e Abila arriscou uma bicicleta que parou nas mãos do goleiro Fábio.

Destaque nos últimos jogos da Raposa, o uruguaio De Arrascaeta foi discreto, muito preso na marcação e jogando distante dos atacantes celestes. Com a ajuda de Gabriel Xavier, o Cruzeiro melhorou no jogo, e aos 13, Dominguéz derrubou Leandro Damião dentro da área, e árbitro Patricio Polic não titubeou em marcar pênalti. Damião assumiu a responsabilidade pela cobrança e diminuiu o prejuízo, batendo no meio do gol e deslocando o goleiro Díaz.

A resposta do Huracán veio quase que de forma imediata, com Mancinelli aproveitando um apagão total da defesa do Cruzeiro para tocar para as redes de cabeça, sem ser incomodado, freando assim qualquer tipo de reação da equipe brasileira. Com boa vantagem, o Huracán passou a administrar o resultado e ainda teve chance de consolidar uma goleada.

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