No comando técnico de forma interina após a saída de Muricy Ramalho, Milton Cruz comandou na manhã desta terça-feira o último treino do São Paulo antes da partida contra a Portuguesa. Membro fixo da comissão, o coordenador cumpriu o rodízio prometido e promoveu seis mudanças em relação ao time derrotado no domingo pelo Botafogo.
Os zagueiros Rafael Toloi e Lucão, o lateral esquerdo Reinaldo (suspenso) e o volante Denilson treinaram entre os reservas, a exemplo do meia Paulo Henrique Ganso. Já Souza e Ewandro não participaram do trabalho tático. O volante foi poupado da atividade e ficou no Reffis, ao passo que o atacante se apresentou à Seleção Brasileira sub-20 um dia depois de ter sido titular em Ribeirão Preto.
Assim, o lateral direito Bruno e o lateral esquerdo Carlinhos, barrados desde a última partida da Copa Libertadores, voltam à equipe. O primeiro fica com a vaga de Hudson, que atuará no meio-campo, em sua posição de origem. O zagueiros Paulo Miranda e Rodrigo Caio (escalado como volante), o meio-campista Thiago Mendes e o atacante Cafu também ganham oportunidade.
A escalação inicial ensaiada foi Rogério Ceni; Bruno, Paulo Miranda, Dória e Carlinhos; Hudson, Rodrigo Caio e Thiago Mendes; Centurión, Cafu e Alexandre Pato.
Sem atacantes de ofício à disposição, mas reforçado pelo meia Michel Bastos (recém-recuperado de tendinite no joelho esquerdo), a formação reserva teve Léo; Rafael Toloi; Antônio Carlos e Edson Silva; Auro, Lucão, Denilson, Wesley, Ganso e Reinaldo; Michel Bastos.
Oficialmente, a finalidade das mudanças "é dar uma mesclada na equipe", segundo Milton Cruz, de olho nas partidas mais importantes que virão pela frente. Depois de fechar a primeira fase do Estadual diante da Portuguesa, nesta quarta-feira, o São Paulo enfrenta o Red Bull no fim de semana, pelas quartas de final da competição. Na semana seguinte, visita o Danubio, do Uruguai, em duelo da penúltima rodada da fase de grupos da Libertadores.
"É fundamental chegar com os atletas bem preparados", justificou o ex-jogador e novamente treinador interino, que já comandou o São Paulo em 25 jogos desde 1997. "Fico chateado com a saída de um grande amigo, como o Muricy, mas vou fazer o meu melhor para o São Paulo conseguir vencer novamente".