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São Paulo vacila e perde para San Lorenzo na Libertadores

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Um belo gol na metade do segundo tempo garantiu ao San Lorenzo sobrevida na Copa Libertadores e voltou a colocar a classificação do São Paulo em risco. Depois de um primeiro tempo morno, a equipe argentina aumentou a pressão no retorno do intervalo e conquistou a vitória por 1 a 0 sobre os brasileiros graças a Cauteruccio, que havia acabado de entrar em campo e deu um chapéu em Rafael Toloi antes de balançar a rede do Nuevo Gasómetro.

O resultado deixa as duas equipes com seis pontos cada – restando agora duas partidas para o mata-mata – e só não tira do São Paulo a segunda colocação do grupo 2 por conta do saldo de gols. Líder, o Corinthians ainda enfrenta ambos os times. O primeiro será o San Lorenzo, no dia 16, em Itaquera. Um dia antes, o São Paulo joga fora de casa contra o uruguaio Danubio, pior time da chave. O clássico será na última rodada, no Morumbi, na mesma semana do duelo entre San Lorenzo e Danubio.

A "finalíssima" desta quarta-feira, como o San Lorenzo encarava a partida, começou 15 minutos depois do horário marcado devido a atraso da delegação brasileira para chegar ao estádio. A aproximadamente três quilômetros do palco do jogo, o ônibus ficou preso no trânsito, e os jogadores são-paulinos se encaminharam com pressa ao vestiário. Ao subir a campo, bem depois do adversário, a equipe treinada por Muricy Ramalho foi muito pressionada.

A pressão da torcida – maior ainda pelo fato de ser o primeiro jogo do San Lorenzo como mandante com portões abertos no torneio –, porém, não se refletiu dentro de campo. Mesmo jogando mais atrás, o São Paulo conseguiu ter a posse de bola em alguns momentos no começo e suportou bem as investidas rivais pelos lados. O meia Paulo Henrique Ganso, mantido entre os titulares, reforçou a marcação pela lateral esquerda, em apoio ao ofensivo Reinaldo.

Mas, quando tinha a bola no ataque, o time brasileiro a perdia com facilidade. Em uma das respostas, aos 14 minutos, Buffarini conseguiu cruzamento pela direita e viu o zagueiro Rafael Toloi quase cabecear contra a própria meta ao se desentender na saída de Rogério Ceni. Três minutos mais tarde, em outra boa bola alçada pelo lateral do San Lorenzo, Blanco aproveitou a falta de marcação e cabeceou com absoluta tranquilidade por cima do gol.

A grande oportunidade do São Paulo no primeiro tempo surgiu da mesma forma. Em contra-ataque veloz pelo lado direito, Michel Bastos saiu da defesa rumo à área adversária – deixando para trás um marcador no meio-campo -, mas errou no cruzamento rasteiro que buscava Alan Kardec dentro da área. Erro semelhante ao cometido pelo adversário pouco depois, quando Buffarini resolveu finalizar da entrada da área em vez de atrasar a bola.

Sem bola na rede, o placar só foi mexido para anunciar duas alterações. Pela equipe da casa, Kalinski precisou dar lugar a Quignon após sofrer uma entrada de Denilson no tornozelo esquerdo. No São Paulo, quem saiu foi Alan Kardec, com dores no joelho direito, já nos acréscimos. Diante da falta de opções no banco de reservas, já que Luis Fabiano permaneceu em tratamento no Brasil, o escolhido para substituí-lo foi o argentino Ricky Centurión.

Foi Centurión, como é habitual, a válvula de escape do São Paulo no segundo tempo. Só os dribles do meia-atacante não bastaram, contudo. Muito mais incisivo, o San Lorenzo acuou o time brasileiro em seu campo. Até que aos 25 minutos, sete depois de entrar no lugar de Romagnoli, Cauteruccio marcar o gol da vitória. Ele deu um chapéu em Rafael Toloi, invadiu a área pela direita e bateu alto, com Rogério Ceni já ajoelhado e sem muito o que fazer. Aos 36, Muricy Ramalho sacou Souza para reforçar o ataque com Ewandro, mas já era tarde.

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