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Helmute manifesta desejo de continuar na presidência da FMF

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Durante entrevista coletiva à imprensa na sede da Federação Matogrossense de Futebol (FMF) na última quinta-feira, Helmute Lawisch voltou a reafirmar o seu desejo de continuar no cargo de presidente da entidade. Sob forte crítica de dirigentes de clubes, em especial de União e Sinop, ele disse que sua a terceira interinidade se encerrará no próximo dia 15 de maio. Antes disso, fará a prestação de conta do período em que esteve substituindo o titular Carlos Orione, afastado por problemas de saúde. Desde julho do ano passado, Lawisch vem respondendo pela presidência do órgão que comanda o futebol profissional de Mato Grosso. A primeira vez ocorreu de julho a setembro.

A segunda ocorreu de setembro a dezembro do ano passado. Foi reconduzido com a terceira licença de Orione, de janeiro a maio deste ano. Pela legislação, Orione, na condição de titular do mandato que estenderá até maio de 2017, não pode ficar afastado do cargo por mais 180 dias. Nem mesmo o vice pode se estender na interinidade por esse período. Acusado por dirigentes de União e Sinop em ter autorizado os clubes a utilizar jogadores irregulares na primeira rodada do Campeonato Matogrossense, ato que foi rigorosamente punido pelo Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) que retirou pontuação dos infratores, Helmute Lawisch afirmou que não é fácil estar a frente da direção da federação. “Aqui na federação, futebol profissional, é mexer com paixão do torcedor. Não é fácil tocar isso. É difícil, tem problemas a serem resolvidos. Mas mesmo assim, não esconde de ninguém: quero continuar no cargo”, disse o dirigente, que está licenciado da presidência do Luverdense Esporte Clube.

Assim que expirar a próxima licença no dia 15 de maio, o presidente em exercício da FMF afirmou que no dia seguinte, dia 16 de maio, voltará ao cargo de principal dirigente do time de Lucas do Rio Verde. Contudo, aguardará uma nova convocação por parte de Carlos Orione. “Saio no dia 15 de maio, no dia 16, reassumo a presidência do Luverdense. Mas se Orione me convocar novamente voltarei com o maior prazer”, afirmou. Ao ser lembrado pela reportagem da A Gazeta de que já foi um crítico ferrenho da gestão de Carlos Orione e se estaria arrependido de sua posição por estar acompanhando o dia a dia an entidade, Helmute Lawisch tratou de ignorar a pergunta.
Exaltado pelos questionamentos feito por jornalistas de uma suposta autorização para União e Sinop usar jogadores sem estarem no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o dirigente voltou a dizer que ‘não é fácil presidir a federação’. Nos próximos dias, haverá convocação de uma assembleia geral para prestação de conta do período que Helmute está na presidência da FMF. “Iremos convocar uma assembleia para prestamos contas do período que estou respondendo como presidente. O nosso trabalho é transparente. Não temos nada a esconder”, assinalou. Desde ano passado para garantir a eleição de Marco Polo Del Nero, o atual presidente da CBF José Maria Marín paga R$ 15 mil/mês a cada presidente das 27 federações.
 

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