A maratona de quatro jogos em oito dias exigirá muito da condição física do Corinthians, mas o técnico Tite não reclama da sequência que começa neste domingo. O treinador explicou que foi importante não ter sofrido com a sobrecarga na época da pré-Libertadores, mesmo vendo seu time diante de um “grande desafio” agora.
“Coerentemente, não temos que reclamar, porque em algum momento jogaríamos. Falei com o Edu (Gaspar) que jogar para frente seria fundamental, pela necessidade que tínhamos para os jogos contra o Once Caldas. Como não tínhamos outra escolha, foi melhor jogar para frente, não há questionamento quanto a isso”, comentou.
Depois de enfrentar o Capivariano neste domingo, o Corinthians jogará na terça-feira contra a Portuguesa, na quinta diante do Penapolense e no domingo seguinte frente ao Bragantino. Dos quatro compromissos, o ‘intruso’ é o contra a Lusa, que deveria ter sido disputado no início do Estadual, mas, por conta da pré-Libertadores contra o Once Caldas, acabou sendo transferido para a próxima semana.
“Vai ser um desafio muito grande para nós e vamos fazer as três substituições nessas partidas, mesmo que não seja por cunho técnico, que seja físico, para minimizar as adversidades”, acrescentou. Apesar de não reclamar, o técnico reconhece que seria melhor ajustar o calendário do futebol brasileiro no geral.
“Há um calendário que precisa ser equalizado, não sou (só) eu que estou falando. Mas, quando foram colocadas algumas datas, ou jogaríamos misturado com o Once Caldas e o Palmeiras ou deixaríamos para frente. Achamos melhor jogar para frente (as partidas adiadas). Também foi uma escolha e sou coerente neste aspecto”, declarou.
Para a sequência de quatro partidas, Tite contará com um grupo reduzido. No Paulistão, cada clube pode inscrever apenas 25 atletas de linha, mas o Alvinegro perdeu um deles, já que Lodeiro foi para o Boca Juniors. Os outros quatro que ficam fora da maratona são Gil e Elias, convocados para a Seleção Brasileira, e Fábio Santos e Mendoza, lesionados. Desta forma, sem levar em consideração os goleiros, o técnico tem apenas 20 nomes para revezar.