O ditado diz que jogo bom passa rápido. Pois o duelo entre Mogi Mirim e Santos, nesta quarta-feira, pela segunda rodada do Paulistão, pareceu ter 90 horas e não minutos. O duelo contou com componentes essenciais para um jogo desinteressante: pouco público, gramado ruim, excessivas paralisações por faltas e péssima qualidade técnica. Pelo menos ninguém pode reclamar de injustiça, já que nenhum outro placar poderia ser mais condizente do que o 0 a 0 no Romildão.
Os santistas argumentarão que melhoraram no segundo tempo e criaram mais chances. Pode até ser verdade, mas um time que cria sua primeira chance aos sete minutos do segundo tempo não pode reclamar de má sorte. O mesmo vale para os donos da casa, que, talvez ofuscados pelo novo sistema de iluminação do estádio, pouco produziram.
As escalações foram as mesmas da estreia, quando ambos venceram, mas o resultado e o desempenho foram bem abaixo do apresentado no último fim de semana. Com o resultado, o Sapão viu o São Paulo disparar na ponta do Grupo A, enquanto o Santos manteve a liderança do Grupo D, com um ponto a mais que o Bragantino.