Apesar de ainda estar em fase de estudo técnico o projeto de concessão da Arena Pantanal à iniciativa privada, o governador Pedro Taques (PDT) se mostrou descrente quanto à medida. Ele usa como exemplo o caso do Rio de Janeiro, no qual a empresa responsável pela concessão do Maracanã, maior estádio do país, já questiona os valores da operação. “Se o Maracanã não é superavitário, imagine a Arena?”, questionou o governador.
A análise do edital de concessão está sob responsabilidade do Gabinete de Projetos Estratégicos, sob o comando do secretário extraordinário Gustavo Oliveira. Por meio de sua assessoria, a pasta informou que a concessão provavelmente será feita, mas com adequações no projeto.
Taques, que já se reuniu com o secretário de Estado de Cultura, Esporte e Lazer, Leandro Carvalho, e também com representantes da Prefeitura de Cuiabá, explica que sua intenção é promover uma integração maior entre Estado e município nas tratativas acerca da Arena Pantanal que, segundo ele, deve ser utilizada pela comunidade com garantia de segurança e limpeza.
De acordo com o governador, o local está abandonado. “Precisamos transformar a Arena num espaço de convivência”, destacou. Para isso, ele realizará uma visita ao estádio nos próximos dias acompanhado de sua equipe. Até então, os estudos acerca do projeto de concessão continuam em caráter técnico.
Desde a inauguração da Arena Pantanal, quando temia-se que o estádio se transformasse num “elefante branco” já era prevista a concessão do espaço à iniciativa privada ainda para o semestre passado, mas a medida acabou sendo adiada.