Os comentários sobre a tragédia envolvendo a delegação da Chapecoense e jornalistas, no dia 29 de novembro, seguem polêmicos. Em entrevista à rádio Digital Blu, o procurador-geral da Bolívia, Ramiro José Guerrero, apontou que 25 clubes utilizaram o avião da empresa LaMia, que caiu na Colômbia e vitimou 71 pessoas, entre agosto e a data do acidente. Segundo ele, sete destas equipes eram brasileiras: além da Chape, Flamengo, Coritiba, Vitória, Sport, Figueirense e o Cuiabá Esporte Clube.
O presidente do clube da capital mato-grossense, Aron Dresch, desmentiu a informação e revelou suspeitar que a Conmebol tenha indicado a empresa a todos os clubes citados. “Nunca utilizamos esse avião, nem conhecemos essa empresa, mas o que ouvi falar é que a Conmebol havia indicado ela para transportar os clubes”, disse Dresch, surpreendido com a notícia divulgada pelas autoridades bolivianas.
“Não só clubes viajaram, mas também seleções, como a Venezuela, a Bolívia e a Argentina”, reafirmou o procurador boliviano Ramiro José Guerrero. O procurador ainda declarou que investiga se a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) recomendava que as equipes utilizasse a empresa para o serviço de translado, como sugeriu Aron Dresch.
O Cuiabá enfrentou a Chapecoense na Copa Sul-americana deste ano. No dia 25 de agosto venceu os catarinenses por 1 a 0, na Arena Pantanal, com gol de Dakson. No jogo de volta em Chapecó, foi derrotado por 3 a 1 e eliminado.