Após reunião envolvendo conselheiros e diretores nesta quinta-feira, a Chapecoense decidiu não entrar em campo para a última rodada do Campeonato Brasileiro, contra o Atlético Mineiro. A decisão reitera a vontade do novo presidente do clube, Ivan Tozzo, e do mandatário do Galo, Daniel Nepomuceno, que afirmou que sua equipe não viajará a Chapecó.
Segundo o chefe de departamento de análise e desempenho da Chape, Victor Hugo Nascimento, a decisão foi unânime. “A Chapecoense não quer e não vai jogar. A CBF não manda em nada nesse aspecto”, falou Victor ao UOL Esporte.
O presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, chegou a afirmar que a partida entre Chape e Galo seria “uma festa” para homenagear as 71 vítimas do acidente com o avião do clube catarinense na Colômbia, ocorrido na madrugada de segunda para terça-feira, na véspera da final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional.
Pela manhã, o presidente do Atlético Mineiro falou que o clube poderia perder por W.O. ou até ser punido, mas que não entraria em campo. O artigo 53 do regulamento do Brasileirão prevê que a equipe que não comparecer ao campo no dia de jogo perca por 3 a 0. A CBF bate o pé e descarta manter a partida.