Em duelo difícil, o Atlético bateu o Juventude, na noite desta quarta-feira, no Mineirão, às 19h30 (de Brasília), confronto das quartas de final da Copa do Brasil. A vitória por 1 a 0 passou pelos pés de Lucas Pratto que marcou o único tento da noite.
O Juventude mostrou no primeiro tempo que jogaria apenas por uma boa. A equipe do sul apostava nos contra-ataques e se defendia como podia. O Atlético dominou a etapa inicial em sua maior parte, teve o controle do jogo e foi muito superior em campo.
À volta para o segundo tempo, porém, teve apagão alvinegro e o clube visitante passou a ser perigoso em campo, sobretudo, após perder Carlos César, punido com o cartão vermelho. O Juventude por pouco deixou Belo Horizonte com um resultado melhor e foi muito superior na segunda parte do jogo.
As equipes voltam a se encontrar no próximo mês, no dia 19, no Rio Grande do Sul. Quem se classificar enfrenta o vitorioso de Internacional e Santos. O Galo agora se prepara para novo duelo pelo Campeonato Brasileiro, contra a Ponte Preta, no Moisés Lucarelli.
O Atlético, como era esperado, começou melhor a partida, procurando o resultado e tentando marcar o primeiro gol com velocidade. A equipe alvinegra, no entanto, esbarrava na barreira armada pelo Juventude. Sem a bola, os visitantes jogavam com duas linhas, uma de cinco jogadores e outra com quatro.
Aos 10 minutos, o Atlético precisou fazer sua primeira alteração no jogo. O zagueiro Erazo, que acabou de voltar à equipe, precisou ser retirado por causa de um machucado na cabeça após uma trombada no meio de campo.
O Galo demorou 16 minutos para abrir a contagem. O atacante Lucas Pratto recebeu a bola na frente, abriu na ponta e correu para a área para receber de volta. O passe de Carlos César chegou certo e o argentino afundou as redes.
O gol atleticano, porém, pouco mudou no panorama inicial da partida. O Juventude seguia fechado, investindo nos contra-ataques – na tentativa de encontrar uma bola. O Galo seguia dominando a partida tendo suas ações principais saindo dos pés de Cazares e Robinho, ambos na organização de jogadas.
Aos 30 minutos, o Juventude chegou pela primeira vez com bastante perigo, pela esquerda Romarinho driblou o zagueiro e cruzou rasteiro. A bola teve grande perigo e pegou no travessão do goleiro Victor. Mesmo com a chegada, o Galo seguiu sendo superior e terminou o primeiro tempo com a vantagem no marcador.
O Galo começou a etapa complementar sonolento. O time de Marcelo Oliveira teve dificuldade em alguns momentos para sair jogando e quase sofreu o empate em boa jogada de Wallacer.
O Atlético conseguiu igualar o jogo após os 5 minutos, mas era clara a dificuldade para sair jogando. Com isso, a equipe do Juventude cresceu em campo e agredia o time preto e branco.
Para corrigir esse problema atleticano, Marcelo Oliveira optou por colocar o argentino Jésus Dátolo em campo, para dar sangue novo na saída de bola. Aos 19 a melhor chance do Galo no segundo tempo: Fábio Santos lançou para Lucas Pratto, mas o argentino não conseguiu aproveitar a oportunidade na cara do gol.
Aos 29 o Juventude chegou com muito perigo. Romarinho fez cruzamento pela direita, à bola passou por toda a área atleticana e saiu. A oportunidade gaúcha mostrava a dificuldade que o Atlético tinha neste momento no jogo, pois, além de não conseguir sair, via a pressão da equipe visitante funcionar.
A entrada de Dátolo, no entanto, não surtiu tanto efeito durante boa parte do segundo tempo. O Atlético seguia frágil, sem chances na frente, e levando sufoco. A expulsão do lateral-direito Carlos César, do Galo, apenas reforçou a capacidade do Juventude.
A partida terminou com pressão do Juventude, com fragilidade alvinegra e, por pouco, a equipe gaúcha não deixa o gramado do Mineirão com o empate.