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Palmeiras empata com Grêmio, se mantém na liderança mas vantagem para Flamengo cai

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Grêmio e Palmeiras fizeram uma partida de tirar o fôlego na noite deste domingo, na Arena tricolor, em Porto Alegre. Apesar da movimentação e das boas chances para ambos os lados, o duelo terminou num empate por 0 a 0 que mantém o Verdão na liderança do Campeonato Brasileiro, mas agora a apenas um ponto do vice-líder Flamengo. Já o Tricolor Gaúcho se mantém em sexto, com 37 pontos e cinco jogos sem vencer.

As duas equipes criaram boas oportunidades de tirar o zero do placar durante todo o jogo, inclusive com bolas na trave – Edilson para o Grêmio e Dudu para o Palmeiras. O Verdão chegou a ter um gol bem anulado de Thiago Santos na primeira etapa. Porém, diante de um adversário pressionado e jogando fora de casa, o ponto conquistado fica de bom tamanho para os comandados de Cuca.

O próximo compromisso do Palmeiras será na quarta-feira, em “final antecipada” contra o Flamengo, no Palestra Itália, às 21h45 (de Brasília). Também na quarta, às 21h, o Grêmio visita a Ponte Preta no Moisés Lucarelli.

Grêmio modificado versus Palmeiras embalado

A má fase, impulsionada pela goleada sofrida diante do Coritiba no meio de semana, afastou o torcedor gremista, que compareceu em baixo número à Arena. O técnico Roger Machado promoveu algumas mudanças na equipe, principalmente na zaga, com Kannemann escalado no lugar de Wallace Reis.

Já o Verdão ia a campo com o que tinha de melhor, exceto na defesa, sem Yerry Mina e Jean. Cuca decidiu pela entrada de Gabriel na lateral direita e do experiente Edu Dracena ao lado de Vitor Hugo na zaga. No ataque, Roger Guedes voltou a entrar como titular.

Jogo pegado, e Palmeiras com dificuldades no ataque

O jogo foi truncado nos primeiros minutos, como de costume em um Grêmio x Palmeiras. Com dois minutos, Tchê Tchê tratou de dar o primeiro susto nos líderes do campeonato ao recuar mal uma bola para Jailson. Para sorte dos alviverdes, o goleiro saiu bem de carrinho para evitar que o atacante do Grêmio ficasse com a bola de frente para o gol.

Com a falta de grandes jogadas, o principal “protagonista” dos primeiros minutos foi o gramado da Arena do Grêmio, que estava muito escorregadio e dificultava a vida dos atletas, especialmente os palmeirenses.
Além do gramado, o clima de decisão tornou a partida cheia de divididas fortes. Aos oito minutos, Moisés e Kannemann se chocaram na intermediária, foram ao chão, e a partida ficou paralisada por alguns minutos para atendimento.

Grêmio cresce, mas para em Jailson

Aos 12, o Grêmio criou o primeiro ataque perigoso da partida: Miller Bolaños arriscou de fora da área e obrigou Jailson a espalmar para o lado. Mesmo com o susto, o Palmeiras tinha mais presença no campo de ataque, porém, tinha dificuldades para finalizar a gol.

Depois de mais alguns minutos de jogo pegado e concentrado no meio-campo, o Grêmio voltou a assustar. Aos 24, Pedro Rocha recebeu na direita, limpou a marcação e mandou uma bomba que passou à esquerda de Jailson. O lance animou a torcida tricolor na Arena.

Dentro de campo, o Grêmio crescia. Aos 27 minutos, após vacilo da defesa alviverde, Douglas avançou com liberdade e deixou Pedro Rocha livre de frente para Jailson. O atacante bateu rasteiro, mas o goleiro, que vive ótima fase, salvou o Palmeiras defendendo com o pé direito.

Verdão chega na bola parada

A posse de bola do Grêmio ultrapassava os 60%, enquanto o Palmeiras não conseguia criar. A falta na qualidade da saída de bola palmeirense levou Cuca, já no primeiro tempo, a mandar Cleiton Xavier para o aquecimento e chamá-lo para uma conversa.

Com os problemas no toque de bola, restou ao líder do campeonato apostar na bola parada. Aos 38 minutos, Dudu cobrou falta na área, Thiago Santos tocou de cabeça na trave. No rebote, o volante mandou para as redes, mas a arbitragem paralisou o lance marcando impedimento.

O Verdão apresentou uma leve melhora no final da primeira etapa, mas ainda era pouco. Apesar disso e da conversa que teve anteriormente com Cleiton Xavier, Cuca decidiu manter a mesma equipe no segundo tempo.

Grêmio assusta no início do segundo tempo

Os primeiros momentos da etapa final foram de poucas emoções. Aos sete minutos, Gabriel Jesus sofreu uma entrada dura na intermediária, Moisés bateu a falta, mas mandou para fora.

Foi o único lance de perigo do Palmeiras na primeira metade do primeiro tempo. O Grêmio se reencontrou na partida, colocou a bola no chão e pressionou em busca do primeiro gol. Aos 12, após uma boa trama do ataque tricolor, Luan recebeu na área e chutou rasteiro. A bola passou raspando a trave direita de Jailson e foi para fora.

Depois, foi a vez de Edilson assustar os palmeirenses emduas oportunidades. Primeiro, obrigando Jailson a fazer mais uma defesa em um chute forte da entrada da área aos 14 minutos. Depois, aos 17, cobrando uma falta do meio da rua que explodiu no travessão alviverde.

As chegadas do adversário fizeram Cuca colocar em prática a substituição que havia ensaiado no primeiro tempo: Cleiton Xavier foi a campo no lugar de Roger Guedes. Depois, foi a vez de Moisés deixar o campo para a entrada de Lucas Barrios.

Palmeiras perde Jesus, mas leva perigo

O jogo caiu de rendimento nos minutos seguintes, e as equipes não conseguiam passar pela barreira do meio de campo com perigo. Para o Palmeiras, uma má notícia: Gabriel Jesus sentiu a virilha e pediu para ser substituído. O camisa 33 deixou o campo para a entrada de Rafael Marques.

Quando tudo parecia monótono, o Verdão teve sua melhor chance até então no jogo. Após cobrança de lateral longo na área, aos 35, Gabriel escorou de cabeça e Dudu, em posição legal, mandou um voleio que explodiu no travessão de Marcelo Grohe. A resposta gremista veio três minutos depois: Douglas cruzou na área e Guilherme, livre na segunda trave, cabeceou para fora.

Na reta final, as equipes partiram para o tudo ou nada, e o Palmeiras teve mais uma chance de ouro para sair da Arena com os três pontos: Rafael Marque recebeu lançamento de Dudu livre de marcação, tocou na saída de Grohe, mas mandou em cima do goleiro tricolor. Foi a última boa chance da partida, que terminou sem gols.

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