A Ponte Preta entrou no segundo turno do Campeonato Brasileiro com o pé direito. Em partida realizada no começo da noite deste sábado, o clube de Campinas recebeu o Figueirense no Moisés Lucarelli e venceu por 2 a 0. Os gols foram marcados por Wendel e Roger, somente na segunda etapa.
Com o resultado, a Macaca conseguiu se manter no meio da tabela, chegando a 30 pontos e próxima do G4. Já o Alvinegro de Florianópolis se complicou com a derrota e tem grandes chances de terminar o fim de semana na zona de rebaixamento; com 21 pontos e ocupando hoje a 16ª colocação, terá que torcer contra Botafogo e Cruzeiro, que se vencerem neste domingo, saem da degola – eles têm 20 e 19 pontos, respectivamente.
O duelo também marcou o reencontro de Aranha com a torcida do interior de São Paulo. Revelado pelas categorias de base e defendendo o time como profissional até 2009, o goleiro retornou nesta semana, vindo do Joinville e já assumiu a camisa 1, entrando como titular.
Pela 21ª rodada, os paulistas encaram o Palmeiras, no Palestra, enquanto os catarinenses recebem o Cruzeiro. Os dois compromissos serão realizados no domingo.
O jogo – Apoiado pela torcida, o elenco ponte-pretano entrou em campo de maneira mais organizada; conseguia se apresentar com mais qualidade no ataque, chegava a criar algumas jogadas mais agudas, mas paravam no forte sistema defensivo dos oponentes.
Sem grandes momentos de emoção, o confronto só começou a esquentar a partir dos 15 minutos, com a Ponte emplacando uma série de escanteios, sem sucesso na hora de finalizar.
Apesar de estar apagado, foi o Figueira que teve a primeira oportunidade clara de marcar. Aos 17 minutos, após bom contra-ataque, Rafael Moura invadiu a área chutou cruzado, mas viu o camisa 10 Maycon dar uma de zagueiro e conseguir salvar os mandantes.
Na sequência, aos 20 minutos, houve um lance de polêmica. Após cobrança de falta, Reinaldo encontrou Roger, que finalizou de cabeça, mas sem força. O atacante reclamou de um puxão e ficou inconformado com o fato de o juiz não ter marcado a penalidade.
Como ambos os times seguiam sem desequilibrar, os jogadores começaram a ficar pilhados no final da primeira etapa e passaram a abusar das faltas, principalmente pelo lado dos catarinenses. Sem um grande futebol apresentando, os atletas foram para o intervalo da mesma maneira que chegaram ao estádio: sem gols.
Os donos da casa seguiram com a superioridade na segunda etapa, com um diferença decisiva: a efetividade no ataque. Logo aos cinco minutos, Wendel aproveitou corta-luz de Clayton, depois de jogada trabalhada por Roger, chutou de primeira, e contou com ajuda de Thiago Rodrigues, que espalmou para dentro, para abrir o placar.
Ainda dominante e sem grandes problemas para se defender, a equipe de Eduardo Baptista seguia apenas administrando o resultado, mantendo a posse de bola e impondo o próprio ritmo de jogo.
O Figueira, por sua vez, não conseguia embalar e, ao tentar esboçar a pressão no final do jogo, acabou cedendo espaços e viu o adversário anotar mais um tento. Aos 38 minutos, Roger aproveitou desvio de Wellington Paulista, que havia acabado de sair do banco de reservas, e livre de marcação conseguiu mandar para dentro e decretar a vitória da equipe de Campinas: 2 a 0, para alegria do Moisés Lucarelli.