Poucas foram as palavras do técnico Dunga sobre o simbolismo entre o 7 a 1 que a Seleção Brasileira aplicou no Haiti, nessa quarta-feira, e a goleada de mesmo placar que o time sofreu para a Alemanha, nas quartas de final da Copa do Mundo de 2014. Para o treinador, a equipe deve manter os pés no chão e ignorar qualquer tipo de comparação entre os resultados.
“Grupo diferente, outra época. Tentamos fazer nossa parte e colocar em prática aquilo que nós treinamos, buscando as melhores qualidades do jogadores e suas características. Os gols aconteceram conforme a equipe foi jogando e apresentando um rendimento positivo”, disse o treinador.
Assim como no empate sem gols com o Equador, na estreia da Copa América Centenário, o Brasil enfrentou o Haiti sem nenhum atleta que esteve presente no vexame para a Alemanha. Uma das novidades promovidas por Dunga e que teve rendimento de destaque nessa quarta-feira foi o meio-campista Philippe Coutinho, que anotou três gols na partida.
Estrela do Liverpool, ele teve diante do Haiti a melhor atuação com a camisa amarelinha. Dunga elogiou o atleta e disse que ele fez o que a comissão técnica queria. “Ele está aproveitando a sua oportunidade. Tem sido convocado seguidamente e pega mais confiança a cada jogo e treinamento. Dessa vez, nós conversamos bastante para ele ser o Coutinho do Liverpool, para chamar as jogadas e o protagonismo. Era importante ele arriscar mais as jogadas, sempre dentro da sua característica”, destacou.
Dunga também chamou a atenção para o fato de o Brasil não ter relaxado em nenhum momento, buscando o gol até o último minuto do acréscimo sinalizado pelo árbitro. “Estamos relaxados agora, mas durante o jogo tivemos atenção máxima. Buscamos o melhor e corrigimos erros, porque no futebol não se pode dar oportunidades. É erro mínimo e acerto máximo. Não priorizamos a vitória contra o rival, mas, sim, melhorar a cada jogo. Estamos na briga com nós mesmos. Queremos evoluir e buscar a perfeição”, concluiu.