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Prass pega pênalti e Palmeiras vence o Corinthians no Paulistão

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O Alviverde precisou ter pela frente seu grande rival para voltar a ser imponente. Depois de reencontrar a vitória em duelo com o fraco Rio Claro, o Palmeiras se impôs sobre o Corinthians no Pacaembu, voltou a contar com Fernando Prass e venceu por 1 a 0, resultado muito importante no Campeonato Paulista.

Usando os meiões brancos que lhe deram sorte em Derbys históricos em 1976 e 1993, o time dirigido por Cuca chegou aos 21 pontos e só dependerá de si na última rodada, contra o Mogi Mirim, para ir às quartas de final. O time do Parque São Jorge, já classificado, com 32 pontos, tem assegurada a melhor campanha da primeira fase.

O jogo foi antecedido por ações de paz entre os clubes, em um domingo no qual houve morte em confronto de torcedores dos dois lados. Após um minuto se silêncio, o Palmeiras falou bem mais alto, sendo claramente superior – embora com poucas chances claras – no primeiro tempo.

Após uma ótima defesa de Cássio no início da etapa final, o Corinthians conseguiu equilibrar as ações e avançar com mais frequência além da linha do meio-campo. A chance da vitória surgiu em disputa na área, na qual Thiago Martins derrubou Giovanni Augusto. Lucca bateu no canto direito, e Prass se agigantou.

Verde no domingo – o Palestra Itália não pôde ser usado por causa de show –, o Pacaembu explodiu com o lance. A formação alviverde se incendiou, foi ao ataque e chegou à rede aos 30 minutos da etapa final. Em cobrança de falta desviada por Zé Roberto, Dudu aproveitou a saída ruim de Cássio e marcou de cabeça.

Alviverde imponente
O Palmeiras entrou com alterações, seguradas até o último instante, com direito a atraso na divulgação. Thiago Martins ganhou a posição de Edu Dracena na zaga. Na linha do meio, Zé Roberto entrou pela esquerda, o que levou Barrios ao banco. Gabriel Jesus ficava pelo meio, perto de Alecsandro.

Com essa formação, o time de Cuca teve sucesso para impedir a saída do Corinthians. Os zagueiros alvinegros podiam tocar a bola livremente e ela até chegava ao volante, mas nada além disso. E os donos da casa – ou quase isso, ao menos no domingo – mantinham-se assim no campo de ataque.

Logo no primeiro minuto, a meia pressão exercida deu resultado. Jesus roubou de Giovanni Augusto e serviu Jean, que bateu fora. Mais tarde, pouco após um cruzamento perigoso de Egídio, o Palmeiras saiu rápido, e Jesus recebeu de Robinho na área. Bateu forte e parou em Cássio.

Se as jogadas de perigo não eram frequentes, a equipe alviverde mostrava bem maior disposição para ganhar as bolas que pipocavam no meio e se mostrava superior. No decorrer de todo o primeiro tempo, o Corinthians só teve uma chance, em uma bola longa na qual Jean se atrapalhou. Lucca bateu de esquerda e errou por pouco.

Tite inverteu no intervalo os lados de Lucca e Giovanni Augusto, que foi à esquerda, mas não mudou muita coisa. Aos sete minutos do segundo tempo, em substituição programada pela condição física de Elias, Maycon entrou no posto do camisa 7. E, em seguida, o Palmeiras teve grande chance.

Jesus gingou bem pela esquerda e cruzou no segundo pau. Alecsandro apareceu por trás da zaga e concluiu na pequena área, de pé direito. Cássio fez uma defesa muito boa. Na sequência, Guilherme, anulado pela marcação individual de Gabriel, deu lugar a Romero. Do outro lado, Cuca atendeu aos pedidos e substituiu Robinho por Dudu.

A partir daí, o Corinthians conseguiu equilibrar as ações. O rival já não tinha a mesma força para impedir seu toque de bola no meio-campo. E, após jogada de Romero pela direita, Thiago Martins se atrapalhou e cometeu pênalti em Giovanni Augusto. Fernando Prass estava lá.

Com o Pacaembu em festa, a equipe alviverde teve falta na intermediária, aos 30 minutos. Zé Roberto desviou para o alto. Cássio tentou sair, chegou atrasado e viu Dudu encobri-lo de cabeça. Ainda houve chance para ampliar, mas Gabriel Jesus, impedido, pôs o pé na bola e atrapalhou Dudu.

Não era necessário. Com Prass mostrando segurança, o Palmeiras evitou maiores sustos nos minutos derradeiros quebrou um tabu no estádio municipal. Foi sua primeira vitória sobre o arquirrival no local desde 1995.

 

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