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Palmeiras sofre, mas derrota Rosario com Prass pegando pênalti

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O Palmeiras foi recebido com um mosaico montado no setor das organizadas e os dizeres “Queremos a Copa Libertadores”, com o troféu do torneio desenhado. E, embora com sofrimento, ocorreu a primeira vitória no Palestra Itália na temporada. Pior para o Rosario Central, que pressionou no segundo tempo, mas perdeu por 2 a 0 nesta quinta-feira, com direito a Fernando Prass pegando pênalti.

O único a mexer no placar foi Cristaldo, novidade no lugar de Alecsandro e que balançou as redes, aos 24 minutos do primeiro tempo. A segunda metade do jogo teve amplo domínio da equipe argentina, mas eles não contavam com Fernando Prass. O goleiro executou milagres. O principal deles aos 15 minutos, defendendo pênalti cobrado por Marco Ruben e cometido por Robinho. E outro argentino ainda definiu o placar no único ataque alviverde na etapa final, com Allione, aos 48 minutos. Prass subiu as escadas de acesso à torcida para comemorar o feito, cheio de alívio, com os palmeirenses.

Apesar do segundo tempo condenável pela retranca absurda, o Palmeiras manteve-se invicto dentro de casa contra argentinos pela Libertadores: alcançou sua sétima vitória e tem ainda três empates. Já Marcelo Oliveira, apesar de não ter feito nada para mudar a retranca da equipe, deve comemorar seu 61º aniversário, nesta sexta-feira, ainda empregado.

Com os três pontos somados nesta noite, o Verdão chega a quatro pontos e à liderança do grupo 2 da Libertadores, pela qual volta a jogar às 21h45 (de Brasília) de quarta-feira, novamente no Palestra Itália, diante do Nacional do Uruguai. Já o Rosario, lanterna da chave com só um ponto, recebe o River Plate uruguaio às 19h30 de quarta-feira. O Palmeiras ainda entra em campo às 16 horas de domingo, em casa, diante do Capivariano, pelo Campeonato Paulista.

O jogo – O Palmeiras não pôde contar com o zagueiro Roger Carvalho, e contou com Thiago Martins, de 20 anos, na defesa. Mas a principal mudança de Marcelo Oliveira foi por opção técnica, trocando o criticado Alecsandro por Cristaldo, argentino que é xodó da torcida e transformou o espírito do time.

O Verdão mostrou mandar em sua casa dando botes no primeiro minuto. Depois disso, teve aplicação tática, demonstrando conhecer o adversário. O Rosario Central deixava todos os seus jogadores no terço central do campo. Até dificultava um pouco a saída de bola alviverde, mas deixava as costas da defesa à disposição dos anfitriões.

O losango armado por Marcelo Oliveira no meio-campo teve mais dinâmica, com Robinho mais rápido e atuando pela direita, automaticamente à altura de Gabriel Jesus do outro lado. O camisa 12 usava sua velocidade assim como Dudu, solto à frente da área rival. Cristaldo se mexia, mas o que mais fazia diferença era que quem recebia na frente tinha opção de passe pelos lados.

Aproveitando-se também da lentidão da defesa argentina, o Palmeiras acertou a trave com Dudu, aproveitando jogada de pivô de Cristaldo, e ainda viu Robinho isolar uma sobra que ficou com ele na grande área. Tudo com dez minutos de jogo. O Rosario só teve uma chance no primeiro tempo, aos 16 minutos, quando Aguirre aproveitou jogada ensaiada e ficou livre na área, mas espanou a bola, passando vergonha.

A chuva ficou mais intensa e prejudicou a troca de passes, já que o gramado do Palestra Itália voltou a mostrar defeitos acumulando poças. O ambiente era de jogo brigado, o que significou gol de Cristaldo. Aos 24 minutos, Gabriel Jesus foi bloqueado ao tentar entrar na área e o camisa 9 resolveu lutar pela bola, passando por dois rivais e driblando o goleiro sem tocar na bola até chutá-la nas redes, abrindo o placar.

O Palmeiras estava se sentindo ainda mais em casa no Palestra Itália, e não fez o segundo, já aos 26, porque o árbitro viu impedimento inexistente de Gabriel Jesus quando Robinho deixou o garoto livre na cara do goleiro. O Verdão se mantinha mais perigoso e quase fez outro em chute de Cristaldo, aproveitando passe de Dudu, aos 34, e com Thiago Santos desviando cobrança de falta de Robinho, nos acréscimos.

Sem conseguir passar do meio-campo graças à marcação palmeirense, o técnico Eduardo Coudet ousou: trocou o zagueiro Burgos pelo atacante Herrera, ex-Corinthians. O Verdão não esperava a postura do Rosario e ficou acuado em seu campo. Foi a vez de aparecer Fernando Prass, com defesas milagrosas. O empate poderia ter acontecido quando Robinho deu carrinho em Cervi na grande área. Pênalti, mas o Palmeiras tem herói. E seu goleiro saltou para defender a cobrança de Ruben, aos 15 minutos.

A torcida vibrou com o feito de seu ídolo, mas, rapidamente, se irritou com a postura do time. Marcelo Oliveira só mexeu ao trocar Thiago Santos, que tinha levado cartão, por Arouca. Enquanto Lo Celso entrou no Rosario, que trabalhava a bola no campo palmeirense, buscando o gol.

O Verdão não passava do meio-campo e Marcelo Oliveira mantinha a estratégia de mexer peças em vez da postura, sacando Cristaldo para colocar o também atacante Rafael Marques. Para apreensão da torcida, Ruben saiu na cara de Fernando Prass e bateu por cima, aos 28.

Perdido, Marcelo Oliveira continuou fazendo mais do mesmo ao trocar Robinho por Allione. Mas contou com o esforço de seus jogadores para não ser ainda mais xingado pelos mais de 36 mil pagantes nesta noite. Nos acréscimos, na única jogada efetiva de ataque do time, Rafael Marques prendeu a bola na frente e rolou para Allione limpar seu marcador antes de balançar as redes.

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