Disparado melhor time do Campeonato Mato-grossense ao liderar com folga a Chave A com 17 pontos somados, o Luverdense não quer cometer os mesmos erros de um passado recente. Desde que obteve o acesso à Série B do Nacional em 2013, o “Alviverde” menosprezou o valor do Estadual, que é competição seletiva à Copa do Brasil e Copa Verde, além de dar uma vaga ao Brasileiro da Série D.
Sem conquistar o torneio caseiro desde 2012, o time de Lucas do Rio Verde ficou de fora das finais de 2013, 2014 e 2015. Viu seu maior rival em Mato Grosso a emendar três conquistas consecutivas. Por conta disso, o clube, único do Estado na segunda divisão mais importante do futebol brasileiro, está fora da Copa do Brasil deste ano. Fato que deixou o presidente do clube Helmute Lawisch contrariado. Por pouco, a equipe também não disputaria a 3ª edição da Copa Verde, caso não houvesse uma reviravolta, beneficiando o Luverdense e tirando o Operário-VG do torneio nacional.
Segundo Lawisch, o Luverdense ‘ignorou’ a importância do Estadual nos últimos anos, priorizando apenas a Segunda Divisão. “De 2013, deixamos de olhar o nosso Estadual e focar apenas a Série B. Ao contrário dos outros anos, este ano estamos dando importância devida ao nosso torneio regional. Aprendemos muito e estamos com uma nova filosofia. Foi chato ficar de fora da Copa do Brasil deste ano. Isso não pode ocorrer com um clube como o Luverdense”, disse o dirigente.
Jogando um futebol envolvendo, o Alviverde está embalado no Mato-grossense deste ano. Em sete jogos disputados até agora, o time treinado por Júnior Rocha conquistou cinco vitórias e dois empates com Sinop na abertura do campeonato e com o Mixto, em Jaciara. O ataque já marcou 19 gols, defesa levou cinco gols, tendo um saldo de 14 gols positivos. O atacante Alfredo é o artilheiro do Estadual com cinco gols. É melhor início de Estadual do clube desde 2004.
Mas mesmo com todos os números favoráveis fazem com que Helmute Lawisch se iluda. “Eu não me emociono com o que o time está fazendo no campeonato. Há muita água para passar debaixo da ponte. A segunda fase é outra história e os adversários vão ser fortalecer ainda mais. O importante não começar bem, mas terminar bem, com título”.