Giovanni Augusto está de saída para o Corinthians. Na tarde desta sexta-feira, o meia de 26 anos se despediu do Atlético-MG e anunciou que viaja neste sábado para São Paulo, onde realizará exames médicos e assinará contrato com o Timão. O clube mineiro não confirma, mas a negociação, que estaria avaliada em 4,5 milhões de euros (cerca de R$ 19,7 milhões), também envolveria a venda do centroavante André para a equipe paulista
“Creio que faltam poucos detalhes para ser acertado. Acredito que é minha última entrevista como jogador do Atlético. Só falta os clubes se acertarem e espero que tudo se resolva da melhor forma possível. Já está 95% certo. Minha passagem está comprada para amanhã (sábado). Só faltam alguns detalhes de documentação e posso falar que sou jogador do Corinthians. O fator financeiro foi muito bom, uma proposta irrecusável”, colocou o meia, que desconversou sobre a possibilidade de André viajar junto com ele para a São Paulo.
“Não sei como está a situação do André, são situações diferentes. Não sei se ele vai na mesma viagem”, acrescentou.
Além da questão financeira, Giovanni Augusto destacou que problemas pessoas vividos em Belo Horizonte motivaram a sua saída do Atlético-MG. O armador, contudo, garante que não tem nada a reclamar do clube mineiro, que o projetou no futebol nacional.
“O problema é em Belo Horizonte. Não foi no Atlético, foi na cidade. Só tenho que agradecer ao Atlético, que abriu as portas para mim aqui em 2008, ainda na base e sempre me tratou muito bem. Me deu estrutura para trabalhar. Tenho uma gratidão eterna pelo Atlético. Agradeço a torcida, que sempre demonstrou muito carinho por mim. Creio que vou sair pela porta da frente, mesmo sabendo que a gente não consegue agradar todo mundo. Vou sair de cabeça erguida”, colocou o jogador, que explicou como se deu a negociação com o Corinthians.
“Foi uma negociação rápida. Apareceu um comentário quando a gente estava na Flórida, mas as coisas aconteceram nos últimos dois dias. Não foi uma decisão fácil, mas quero falar que pensei nas pessoas que vivem perto de mim, tenho uma família grande em Belém, foi uma proposta irrecusável, tanto para mim quanto para o Atlético. O presidente (Daniel Nepomuceno, do Galo) queria muito que eu continuasse, mas pegou muito um problema particular que tive no ano passado em Belo Horizonte e esse ano está atrapalhando novamente. Isso acabou pesando bastante”.